quinta-feira, 25 de maio de 2017

SESSÃO de MAIO 2017

...Os preparativos para cruzar o mar dos elfos...


O jogo inicia com o Grupo ainda nas Terras Ancestrais.
Alguns personagens ainda precisavam resolver alguns detalhes, concluir alguns estudos, se acertar com suas armas e outros ainda tinham que descobrir um pouco mais sobre si mesmos...
No entanto, a maioria estava mesmo é envolvida na preparação para a uma nova viagem, agora para fora da ilha imperial (precisavam estocar algumas coisas, como poção de cura e etc)!
Pouco antes de subirem a bordo da Tempestade, o Capitão Flint fez um discurso (quase um monólogo) a respeito de como seria a viagem rumo ao Reino Amarilis – pois sairiam cidadela imperial, mais precisamente do Porto Particular da Casa de Meldon no distrito externo de Nen’Nost. De onde o barco seguiria a remos pelo Estreito das Estrelas Cadentes em direção ao mar aberto das águas verdes.


...As águas verdes e o silêncio antes da Tempestade...


O mar aberto entre o Reino Amarilis e a Ilha Imperial possui águas verde-esmeralda, límpidas de um tanto que é perfeitamente possível enxergar a fauna e flora marinha daquela região. No entanto, essa visão maravilhosa gera a falsa impressão de que as águas são rasas (proporcionando alguns afogamentos de pessoas desavisadas), desaparecendo à medida que adentravam mais na imensidão esmeralda do mar élfico.
Pouco tempo depois (quando o barco sacolejava bastante), os remos foram recolhidos e a tripulação fez o possível para aproveitar ao máximo as condições que permitiam o uso das largas velas negras (situação intermitente que durou quase um dia inteiro).
Prevendo uma situação desagradável, o Capitão se antecipou às falácias e convocou todos os tripulantes ao convés principal para explicar “alguns pontos”:
Existem diversos perigos e lendas que cercam essas águas! Algumas das coisas que falarei aqui fazem parte de minha vivência no mar e outras são frutos de histórias que ouvi dos marinheiros élficos com quem já convivi!Portanto, ouçam com atenção e tomem minha decisão como última palavra nos assuntos a seguir como uma corda de segurança para vocês!É sabido que essas águas foram e são especialmente banhadas por quantidades maciças de Energia Primordial (na forma bruta de magia), essa quantidade absurda de poder transformou a água e os animais em monstruosidades perigosíssimas, que às vezes, nem mesmo aqueles que já estão acostumados com os perigos do mar saberiam lidar...E é exatamente por isso que proibi os feiticeiros da tempestade de usarem seus poderes, da mesma forma que também proibi que remos “não élficos” toquem essas águas mais do que o necessário!Infelizmente o tempo está com pouco vento e isso fará nossa viagem mais lenta do que o esperado. Mas essas medidas são para zelar pela segurança de todos vocês...Outro problema que vejo agora é a presença de SENSORES em águas próximas (elfos com poderes sensitivos especiais para rastrear alterações no fluxo de magia primordial e subsequentemente forasteiros ou usuários de magia proibida).Voltando ao assunto dos remos, existe uma lenda que as criaturas monstruosas que habitam essas águas reagem à presença de “coisas” que não possuem a mesma quantidade de energia primordial que as águas por onde navegamos... Sendo assim, pretendo minimizar o risco de ser atacado por essas monstruosidades!
Ditas essas palavras, que explicavam o porquê da viagem ter se tornado longa e enfadonha, todos foram aconselhados a “arrumar o que fazer” enquanto a Tempestade aguardava a boa vontade dos ventos, que aparentemente só apareceriam quando estivessem mais próximos do anoitecer...
Durante a viagem os personagens conversaram um pouco, interagiram com os marinheiros da Tempestade, inclusive e conversaram com Flint sobre o funcionamento de sua Carta Náutica Mágica enquanto aproveitavam o “conforto” da melhor forma possível.
Tão logo a noite cai, a única luz no meio do mar é a lua (cheia). Sem ter muito o que fazer, os personagens acabam por ir dormir.
De súbito, um barulho alto e perturbador (parecendo algo gemendo ou lamentando), seguido de um longo rangido de madeira (trazendo consigo o arrepio da morte e do desespero) desperta tanto o Clérigo Dragonborn (dourado) quanto o Bárbaro (que a essa altura já estava mais assustado do que “gato escaldado”)...
Eles não pensaram 2 vezes em acordar o resto do Grupo, que por sua vez acabou acordando com o segundo som, que gelou o sangue de todos no navio.
O Halfling (que usualmente é o mais rápido) dessa vez não foi o primeiro a agir, mas certamente abriu a portinhola para o convés antes de todos.
Assim que colocou a cabeça para fora, percebeu que estava chovendo muito e as pessoas estavam lutando contra polvos gigantes que atacavam o barco. Tão logo terminou de passar a notícia ao Grupo, o Halfling decidiu ver com o Capitão sobre a situação. Mas por muito pouco, quase caiu escada quando o barco foi sacolejado por alguma coisa muito grande...
Nesse meio tempo em que a escotilha ficou aberta, foi possível que todos vissem a quantidade imensa de água que entrava por ela, assim como o vento gelado do mar...


...Perigo por todos os lados! Dentro e fora d'água...


Quando o Grupo tomou conhecimento do que se passava, saíram todos para ajudar a tripulação do jeito que fosse possível (lutando contra polvos gigantes vermelhos). Dada essa situação, não tardou até que surgisse um gigantesco tentáculo vermelho que literalmente começava a abraçar o barco, pressionando-o para baixo enquanto outro vinha surgindo pra fora d’água, provavelmente com o mesmo intuito.
Assim que todos perceberam o que estava por vir, o foco da batalha mudou imediatamente! O objetivo agora não era mais se livrar dos polvos gigantes (e isso provavelmente traria problemas), mas soltar o navio antes que o pior acontecesse.
Durante a batalha contra a criatura abissal que atacava o navio, a Elfa Stephanie conseguiu praticamente destruir um dos tentáculos da criatura com um único ataque. O que deve ter causado uma dor absurda à criatura, que ensandecida, atacou o barco com toda força que ainda possuía, quebrando-o em 2 (o barco não afundou por que ainda talvez tivesse muito ar e provavelmente preso à criatura, que no momento se mantinha na superfície).
Outros tentáculos atacaram o barco (que já estava comprometido), quebrando de vez sua estrutura enquanto o Grupo ainda tentava (em vão) se livrar do monstro marinho. Afinal de contas, se caíssem na água, provavelmente seriam devorados...


...Faer'Annon e o Horror de Ar'El...


Durante essa cena de caos completo, o Cubo “explodiu” a gaiola feita pelos elfos de Zimos e começou a girar sozinho.
Vendo o que acontecia, o Halfling tentou (em vão) segurar os movimentos do Cubo, mas não havia jeito de fazer isso - Suas faces giravam se interpunham, dividiam e rodavam, formando anagramas de si mesmas traduzidas em desenhos incompreensíveis para a maioria das pessoas!
No fim de sua transformação, ele (o Cubo) passou a flutuar em direção ao céu (com o Halfling pendurado nele), que por sua vez se revolvia num turbilhão de vento e chuva, criando raios e trovões (provavelmente) frutos da ação desencadeada pela combinação das faces do Cubo.
Como se isso já não fosse problema o bastante, o caos ainda recebe uma boa dose de terror! Pois nesse momento, as pessoas percebiam que “algumas coisas” estavam literalmente subindo. Sendo “arrastadas” para cima por alguma força invisível (madeiras, destroços, pessoas, polvos, água, ouro, etc), indo de encontro ao centro do olho do furacão, cheio de chuva, vento e trevas.
Já no alto, o Cubo começa a "disparar" correntes que saiam de seu interior em direção às pessoas que eram "sugadas pra cima" pela força do Furacão. Seria apenas mais uma coisa estranha que o Cubo já fez, se não fosse o fato de que as pessoas eram "drenadas" pelas correntes até virarem cinzas - era como se o Cubo estivesse "bebendo" a vida delas.


...O turbilhão das revelações e o início do fim...


Em pouco tempo ficou impossível saber se o Furacão desceu até o mar ou se o mar foi puxado para o céu... O fato é que se segurar em alguma coisa acabou por se mostrar tão inútil quanto poderia ser - A Tempestade estava em frangalhos; dizer que o barco não passava de destroços jogados ao vento não era uma figura de linguagem.
Dentro do Furacão não havia chão, paredes ou sequer algum lugar para se apoiar, mas era como se os personagens estivessem controlando suas posições perfeitamente, em dado momento foi possível que andassem e se reagrupassem - ocasionando o início do episódio dos "flashbacks"...
As "paredes" do Furacão davam lugar a visões coletivas, cenas de vivências e lembranças do passado de todos que ali estavam: Tark, Solomon, Yaran, Stephanie, o Halfling e o Dagonborn Dourado. Revelações inesperadas para todos e algumas imagens e cenas que não pertenciam a nenhum deles, apesar de estarem diretamente ligadas a suas existências.
Um dos pontos altos desse episódio se deu quando uma das visões interagiu com os personagens, dizendo que ele era Yaran...
O episódio das revelações termina num grande clarão, uma falta de chão, queda, ar, vento, água, destroços e tão logo a visão retorna aos olhos de forma que todos possam enxergar perfeitamente, estavam boiando juntamente ao "resto" do barco.
Depois de conseguirem se agrupar, foram nadando até a praia (que estava muito longe e por mais que tentassem, era como se a praia se afastasse ainda mais. Até que "passado um certo ponto" o esforço começou a dar frutos) que apesar da diferença na água e na "abóboda" de Energia Primordial, ainda parecia ser a mesma terra dos elfos...
Assim que conseguiram chegar à praia, absolutamente exaustos de tanto esforço, Tark (o náufrago mais experiente do Grupo) foi o responsável por afastar todos da área de ação da maré, montar guarda e finalmente descansar um pouco, tão logo fosse possível.

...A flor da vila e o velho cravo, à sombra da noite...


Assim que todos estão recuperados, optam por se aproximarem edificações peculiares que Tark avistou a uma distância segura enquanto todos dormiam (exaustos da jornada até a praia) - à medida que se aproximam, passam por uma floresta muito bonita, repleta de pequenos animais (algumas espécies desconhecidas pelo Grupo), pássaros e uma "estranha" sensação de paz.
Quando a floresta "acaba", dá lugar a uma pequena clareira que permite o Grupo alcançar uma muralha trabalhada com muito esmero, alta o suficiente para esconder as estranhas edificações (mais altas) que avistaram à distância - esse local possui uma "arquitetura" completamente diferente de tudo que já viram.
Chegando aos portões, são barrados por 2 guardas armados e armadurados que EDUCADAMENTE solicitam que parem e se identifiquem - o que o Grupo faz prontamente, resultando numa abordagem pacífica e proporcionando que fossem bem recebidos por uma linda elfa de cabelos negros que se apresentou como Irith (que em pouco tempo se mostrou mãe de uma criança elfa aparentemente frágil e "mimada" - que chorava por ter caído ao chão enquanto corria pela vila).
Ela foi a pessoa designada pela Vila das Flores como "recepcionista" e guia do Grupo enquanto estivessem "convidados" a ficar por ali - ao que parecia, a Vila estava se esforçando muito para tratá-los bem e agradá-los de qualquer jeito.
Irith levou o Grupo até uma pequena casa que, segundo ela mesma, estava desabitada e poderia servir de alojamento a eles até que pudessem ser recebidos pelo ancião, e então foi embora para atender a outras obrigações (quando ela entregou-lhes a chave da pequena casa, disse que todos estavam convidados a passear e conhecer a vila, os pomares e as colmeias, caso se interessassem por mel).
O encontro com o ancião não tardou a acontecer. Ele chegou à casa acompanhado de Irith e foi logo se convidando a entrar...
Assim que foi bem recebido pelo Grupo, se identificou como Hir Arduval-Feanor e foi logo questionando o Grupo sobre como vieram parar na Vila das Flores, a quanto tempo estavam nas Terras Ancestrais, o que os motivava a estarem lá e principalmente, quanto tempo ficariam e como fariam para ir embora, visto que na Vila não havia montaria para todos e talvez uma única carroça não fosse suficiente para acomodar a todos de maneira adequada.
O Grupo respondeu às perguntas da melhor maneira possível sem revelar nada de seu objetivo principal, ainda deixando Hir Arduval-Feanor numa posição complicada entre saber e não saber ao certo o que aqueles estranhos faziam nas Terras Ancestrais.


...Fugir ou abraçar o Destino?...


Durante a conversa com o ancião da Vila das Flores, o Grupo se depara com uma sensação conhecida... Um sentimento de "vazio" inunda a sala, o tempo parece parar, o ar fica pesado e repentinamente tudo escurece...
O som de um riso, uma voz de mulher, distante, forte, perturbadora, uma iluminação frágil e gelada surge na escuridão, aos poucos tomando a forma nua da Entidade conhecida como Mako.

Ela olha a todos, deixa um pouco de sua ira ser percebida por todos os presentes (que podiam vê-la), se irrita mais ainda que muitos ali tinham o Poder para conseguir ver e interagir com uma divindade do porte dela.
Mas ainda assim, Mako ameaça os presentes:
Não sei o que vocês querem aqui, não sei quem são vocês, mas não vão me impedir! Zylmaris vai acontecer do jeito que planejei!
No momento em que ela para de falar, olha fixamente para Solomon e diz que ele vibra de forma diferente, que ela acha que o conhece de algum lugar, mas ainda não consegue saber de onde. Mas nem mesmo ele será capaz de detê-la.
Tão repentinamente quanto sua aparição, seu "sumiço" também foi algo igualmente perturbador (ao bom e velho estilo Mestre dos Magos)...


...A verdade cruel...


Após esse evento, o ancião (que aparentemente não tinha a menor ideia do que estava acontecendo) simplesmente disse que precisava ir para "tocar" os preparativos para a festa daquela noite. Pois haveria um banquete e os personagens do Grupo estavam convidados.
Um pouco antes do ancião ir embora, enquanto ainda estava à porta da casa, um dos integrantes do Grupo (não lembro exatamente quem foi) teve a iniciativa de perguntar a Hir Arduval-Feanor se ele por acaso conhecia ou já tinha ouvido o nome élfico Meldon Galadon - para a surpresa do Grupo, o ancião respondeu positivamente apontando para aquele mesmo garoto que estava correndo com os amigos e havia caído e começado a chorar pela mãe (antes, assim que foram recepcionados por Irith), dizendo:Sim! Claro que conheço... É aquele ali. Meldon é filho de Irith

...Um novo panorama se abre...


Logo após terem recebido essa informação, o Grupo ficou ainda mais desnorteado sobre o que teria acontecido, sobre o que ainda aconteceria, sobre porque terem sido levados para tanto tempo no passado...
Assim que chegaram à derradeira conclusão sobre a viagem no tempo, começaram a se questionar se a Grande Guerra de Belium já havia ocorrido, então, foram novamente atrás de Hir Arduval-Feanor e perguntaram se ele também já havia ouvido o nome élfico de Illadrim Zylmarys...
O ancião se mostra pensativo, tentando recorrer à memória já não tão boa por ter vivido muito tempo e com um súbito "estalo" novamente responde ao Grupo de maneira positiva, dizendo:
Sim! Agora que pensei um pouco, me recordo desse nome... Pertence a um Emissário de uma das Grandes Casas desse reino (Reino Amarilis). Se não me engano é um dos Cavaleiros Místicos enviados há pouco tempo para um reino humano bem mais ao sul daqui, mas porquê mesmo?
O Grupo ainda estava estarrecido... Calcularam que haviam voltado mais de 600 anos no tempo, para um passado onde as Terras Ancestrais ainda não eram um império, onde Meldon Galadon não passava de uma criança elfica, onde Mako não reconhecia Solomon e para finalizar, o Necromante de Briarfell ainda não havia surgido.

...Problemas mais antigos que o tempo...


O tempo passou mais um pouco e a Vila das Flores havia dado início às festividades mencionadas por Hir Arduval-Feanor, mas repentinamente um grito estridente rasga a noite, a música cessa, a festa para e as pessoas se exaltam.
Um novo grito agora deixa todos os participantes da festa assutados, aumentando o sobressalto tão logo avistam uma linda jovem correndo e chorando (em pânico), gaguejando (qualquer coisa) de forma quase incompreensível...
Quando pedido a ela que se acalme, que ela estava segura, lhe foi perguntado novamente sobre o que aconteceu. Ela se recompõe um pouco e consegue responder que estava buscando mais mel nas colmeias quando foi atacada por uma criatura podre (ela estava toda arranhada e com algumas manchas de contusões pelos braços, pernas e pescoço)...
Quase ao mesmo tempo em que ela termina a frase, seus olhos se enchem de desespero e ela apenas aponta na direção de onde veio (saindo correndo e pedindo por socorro), para que todos possam ver uma horda cambaleante de mortos-vivos (elfos esqueletos e zumbis) se aproximando do centro de Vila das Flores.