CONHECIMENTOS - A (lenda da) Criação Ulmer


Lenda ou Não? A história da Criação de Ulmer


Há muito tempo, muito antes do que qualquer um possa se lembrar ou descrever, haviam Seis Forças Primordiais, a Luz, a Escuridão, o Fogo, a Água, a Terra e o Ar; que dada sua magnitude, não tinham como evitar se encontrar.

Da combinação e ordem desses encontros foram gerados Dois Aspectos Primários por vezes antagônicos e certamente complementares como seus "pais"A Vida e A Morte.
Após sua união, as Forças Primordiais e os Aspectos Primordiais foram responsáveis pela criação da Existência.
Esta por sua vez, pautada pelas demandas da Vida e da Morte, aprendeu a gerar o interminável Ciclo da Existência - regido pelo início, meio e fim de (quase) tudo o que há.
Com o passar das Eras, o Aspecto Primário da Existência e sua criação precisavam de um propósito maior. Cabendo assim às Forças Primordiais se unirem a suas "crias" e gerar o Palco da Existência (o local sagrado onde ela exercitaria o o Ciclo da Existência conforme as demandas de seus criadores) que às vistas da Existência, foi (primeiramente) chamado de Mundus.
As Forças Primordiais ao geraremExistência, também deram origem a outro Aspecto que passou e ficou despercebido por um sem fim de Eras... Alimentando-se da energia do nada (energia negativa), aumentando seu rancor e sua ira pelo descaso, desejando secretamente a destruição de sua irmã Existência e de tudo o que há - esse era o Aspecto Primário do Vazio, que deu origem a um novo ser, que tornou-se a Entropia
A primeira coisa que a Existência fez ao receber Mundus, foi retirá-lo de seu Ciclo, permitindo que ele ascendesse a um estado similar ao seu, livre do alcance direto da Vida e da Morte - Mas isso não impediu que as forças maternas da Existência demandassem que Mundus atendesse ao propósito de um Palco de experimentos e tivesse sua extensão permeada por crias inferiores diretamente ligadas ao Ciclo.
Por mais poder que a Existência tivesse, lhe faltava a fagulha das Forças e dos Aspectos Primordiais. Sendo assim, pediu humildemente a seus genitores que lhe ajudassem a germinar as crias inferiores...
Das combinações feitas, muitas foram abortadas, e outras simplesmente plantadas em Mundus - de todas as mudas, apenas algumas floresceram no Palco do Ciclo da Existência. Aqueles a quem os ancestrais chamam de Primeiros Filhos do Aspecto Primário: Essas criaturas inominadas são hoje chamadas de Antigos Deuses.
Aquelas crias que foram abortadas, acabaram sendo devoradas em segredo pela voracidade do Vazio, que ainda acompanhava toda a experimentação em Mundus como um predador espreita sua presa...
De todas crias da Existência que foram demandadas pelos Aspectos Primários, apenas um se sobressaiu, vencendo todas as provações que lhe foram impostas por meio da Existência: Esse ficou conhecido como o Ser Material Primário.
Como prêmio por completar com sucesso todas as provações a que fora submetido, foi retirado do eterno Ciclo da Existência e ganhou o direito de manipular o Palco, gerando a partir de seus sonhos, e emoções, praticamente tudo o que há...
As criações do Ser Material Primário (que teve em sua própria concepção o toque de todas as Forças e Aspectos Primários) finalmente "povoaram" Mundus com as crias inferiores há muito desejadas pelos Aspectos Primários.
Por terem sido gerados a partir de sonhos e emoções, eram estranhamente diferentes uns dos outros, mas ainda assim, possuíam uma pequena parte das forças e características do Ser Material Primário que os criou - por mais poderosos, únicos e especiais que fossem, ainda podiam ser alcançadas pelas demandas do Ciclo da Existência e isso os perturbava muito.
Com o passar do tempo, por meio da crença, fé, adoração e entrega de seus "filhos", o poder do Ser Material Primário ficou muito maior, tão grande quanto o poder da própria Existência, que por sua vez já se igualava à imensidão dos Aspectos Primordiais - assumindo um novo papel e propósito.
A mesma Legião de Sementes germinadas pelo Ser Material Primário, que lhe garantiu tanto poder, aprendeu com seu genitor a criar novos seres inferiores a si, aprendeu ainda como dividir para conquistar e por meio da disseminação de si, aumentar seu poder...Com o passar de poucas eras, aquelas sementes inominadas logo ganharam nomes vindos de suas crias, passaram a ser adoradas e aclamadas, criaram para si sectos e cultos, recebendo de seus fiéis todo o poder que necessitavam para abandonar "o Pai". Assumindo seus atuais lugares como os grandes deuses de cada civilização.
Repetindo o processo de criação adotado pelo Ser Material Primário, todos os deuses deram início a suas próprias criações e versões de seres moldados para atender aos mais diversos interesses e propósitos - e foi quando as divindades menores apareceram em Mundus.
Eras seguiram seu curso, e o Mundus mudou muito de forma, sendo cada vez mais povoado pelas criações derivadas do Ser Material Primário (presas ao Ciclo da Existência e tocadas pelas Forças da Vida e da Morte).
O que não havia como prever é, que TODOS os Deuses e Divindades Menores também estavam de alguma forma presos ao Ciclo da Existência e por causa desse conhecimento aliado às histórias e lendas a respeito de como o Ser Material Primário se excluiu do interminável Ciclo, uma longa e cansativa batalha teve início...
Uma série de divergências entre as crias do Ser Material Primário fizeram com que Mundus se alterasse para que todos pudessem coexistir - Mudando completamente o cenário do Palco da Existência.
A longa batalha alterou diversas vezes a hierarquia divina, onde era possível haver vencedores sem prêmios e derrotados sem perdas... Naqueles tempos muitos deuses acabavam caindo de seus patamares, juntando-se a suas crias e vivendo entre eles. E muito do que se conhecia, havia mudado para sempre.
Durante a grande guerra, várias novas criaturas foram sendo criadas enquanto outras iam sendo extintas... Poucas prosperaram e procriaram dando origem ao que se entende hoje pelas raças que habitam o Mundus - desenvolvidas com propósitos específicos na interminável guerra dos deuses, cada uma dessas raças vivenciou o conflito de maneira única. O que lhes permitiu aprimorar e preservar muito de suas características inatas além de desenvolver outras novas. E entre elas, a capacidade do arbítrio, que lhes permitiu a escolha do destino que teriam a partir da compreensão do todo. 
Milênios após a grande deserção, que foi um movimento migratório totalmente arbitrário realizado pelas raças guerreiras (conscientes de que havia algo mais para viver além de destruírem-se), dirigiram-se para o mais longe possível das Terras dos Deuses e de sua interminável luta pelo poder - dando origem às grandes nações e futuros reinos e impérios.
Muitas eras passaram para as crias dos deuses e Mundus finalmente se acomodou no Palco da Existência, ganhando os últimos presentes do Ser Material Primário: O primeiro foi seu nome, Mundus passaria a ser chamado e conhecido como Ulmer, uma Entidade Viva e não mais um mero palco para as experiências de seus criadores. O segundo presente recebido foram os poderes de grande sabedoria e inteligência; porém, impossibilitado de se contactar e/ou se manifestar diretamente para "seus habitantes" sem sofrer gravemente as consequências de suas decisões - E com todo esse poder, Ulmer também tinha uma grande fraqueza: sua imensa compaixão pelas crias dos deuses, que o fez ensinar àqueles que conseguem ouvir sua voz como ascender entre os seus, de modo que pudesse agir por meio de seus aprendizes...
De todas as criaturas ensinadas por Ulmer, apenas os elfos aprenderam a manipular de maneira não destrutiva os "fluidos corporais" de Ulmer, que se manifestam na forma dos fluxos de magia.
Após entregar os últimos presentes a Ulmer, o Ser Material Primário se cansou de toda luta e todas as incontáveis e infindáveis provações que cada "sub-cria" era obrigada a passar em nome de seus criadores; que ao olhar do Ser Material Primário não passavam de aspirantes a grandes poderes... Que se alimentavam da efêmera essência dos seres inferiores que os louvavam antes de serem "renovados" pelo interminável Ciclo da Existência.
Afastando-se desse caos mecanizado, deixou absolutamente tudo aos cuidados de Ulmer, que daquele momento em diante deveria ser plenamente capaz cuidar de si e de seus "habitantes".
Depois de pouco tempo em seu auto-imposto exílio, o Ser Material Primário estava distante demais de Ulmer para prestar atenção na constante e sorrateira ação do Aspecto do Vazio e sua cria, a Entropia. Que aos poucos consumia e destruía Ulmer além de suas capacidades cíclicas de reparação do Ciclo da Existência - pois tudo o que era consumido pela Entropia, era de fato destruído...
Sem muitas opções, Ulmer passou a usar sua voz para despertar seus "habitantes" para a luta, esperando que a união de suas essências tivesse força suficiente para dar voz a um chamado de socorro, um que fosse grande e forte o bastante para trazer de volta os poderes capazes de enfrentar às forças do Vazio e da Entropia.  

O grande último posicionamento de Ulmer (divisão física do mundo)

O mundo de Ulmer é composto de 9 grandes "blocos de terra", onde temos:
- 2 Geleiras: Grande Geleira do Norte e Vastidão Branca do Sul;
- 3 Grandes Continentes: Ascalon, Pandius e Maxalon;
- 4 Ilhas Continentes: Zimos, Mitos, Albus e Terius;
O Jogo se inicia no reino de Aksum, o reino mais ao norte do continente de Ascalon fazendo fronteira com as Terras Livres do Oceano Azul (usualmente composta de tribos nômades ou sociedades diversas que não se permitem fazer parte de reino algum - fora o fato dessas terras fazerem parte do domínio de Estorax, o Deus Vermelho), o Império de Belium (dividido em Belium Norte e Belium Sul) e o Mar das Feras.


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