CONHECIMENTOS - Império Zerion (a maior de todos as conquistas humanas)

Breve passagem sobre a História...


A Guerra dos 9 Reinos

Talvez a analogia mais pertinente sobre o Império Zerion seja uma comparação direta entre sua vastidão de terras e a própria história dos Humanos de Ulmer como um todo.
A disposição dos 9 reinos na
época de formação do Grande
Império de Zerion
De um modo superficial e resumido, pode-se dizer que sua história é quase uma junção de vários "clichés" da formação dos grandes estados. Ou seja, o Reino Zerion por si só, era exatamente igual a qualquer outro reino no mundo, sua formação veio através do conflito e da experimentação (em diversos graus) dos horrores da guerra.
Logo, quanto maior for sua extensão, maior sua história, sua carga de problemas, seus conflitos internos ou guerras externas, assim como também é imensa a variedade de povos e raças que o habitam (e que não necessariamente convivem em paz).
Isso posto, para entender a história do Império Zerion deve-se levar em consideração que as maiores necessidades de um reino populoso resumem-se a terra e água. O que invariavelmente desencadeia um "projeto de expansão" que consiste no avanço sobre os reinos vizinhos de forma a "acomodar" todos aqueles que vivem sob sua bandeira: Guerra
Sendo assim, não teria como ser diferente com os 9 reinos antigos que compunham a extensão de de terras onde hoje fica o Império Zerion, no continente de Maxalon.
De forma sucinta, os 9 reinos (2 Reinos Humanos, 1 Reino Yuan-Ti, 1 Reino Drow, 3 Reinos Orcs e 2 Reinos Répteis) acabaram entrando em confronto em tempos distintos, por razões diversas, resultando na supremacia de um em detrimento do outro, levando à inevitável derrota/escravidão/extermínio dos derrotados - no fim, 1 dos Reinos Humanos (Reino Zerion) emergiu do campo de batalha plenamente vitorioso (e totalmente exaurido) de uma Era de Guerras...


O Avanço da Guerra

As 5 raças dominantes de cada
um dos 9 reinos originais que
formaram o território do Grande
Império Zerion
Abaixo segue uma "lista" que enumera os principais acontecimentos e eventos que foram ditando a sequência das ações dos Reinos envolvidos no Grande Conflito que imperava em Maxalon naquela época remota.
  1. O Reino Yuan-Ti atacou um Reino Humano, iniciando um confronto que resultou na escravidão e quase extinção dos atacados.
  2. O outro Reino Humano (Reino Zerion) entrou na briga quase no fim do confronto, sustentando a luta por muito tempo, enquanto "absorvia" todos os Humanos resgatados do território Yuan-Ti, garantindo o aumento de suas fileiras e consequentemente sua própria sobrevivência no confronto, ao mesmo tempo que acabava de vez com o outro reino humano...
  3. O Reino Drow viram uma ótima oportunidade de acabar com as Serpentes que já se infiltravam em seu território (causando muitos problemas à Grande Matriarca). Então ao invés de atacar por uma segunda frente, decidiram esperar as Serpentes se enfraquecerem o suficiente com a guerra contra os 2 reinos humanos.
  4. Enquanto aguardavam, os Drows fizeram suas tropas conquistar mais espaço e mais escravos, caindo ferozmente sobre os 2 Reinos Répteis (compostos por homens-lagarto e afins) - a população conquistada (escravizada) seria posta como primeira linha de defesa contra os próximos inimigos (que poderiam ser as Serpentes, o Humanos ou até mesmo os odiosos Orcs).
  5. Os Reinos Orcs perceberam a sombra da guerra avançando sobre suas terras e uniram-se numa poderosa força militar. Decididos a proteger seu povo, os Orcs consideraram que as Serpentes eram uma ameaça ainda maior que os Humanos e os Drows, então marcharam sobre todas as "cobras" que rastejassem na área de conflito.
  6. Com a derrota dos Yuan-Ti, os Drows atacaram os Orcs de surpresa, incriminando os Humanos e fazendo com que esses 2 entrassem em guerra...
  7. Pouco tempo depois do início do confronto (Humanos contra os Orcs), os Drows entraram na guerra valendo-se de 2 frentes. A primeira consistia em usar as tropas reptilianas atacando os Orcs, enquanto a segunda resumia-se a mover as tropas elficas contra os Humanos.
  8. Os Orcs perceberam a tática dos Drow e entraram no jogo deles. Porém valeram-se da mesma estratégia dos elfos, "absorvendo" quantos Lagartos conseguissem, trazendo-os para suas fileiras oferecendo-lhes armas e a boa e velha chance de vingança contra os Drows - que não esperavam essa reviravolta.
  9. Os Humanos não se uniram a ninguém. Simplesmente passaram a exterminar metodicamente todas as tropas inimigas! Limpando e se apoderando do terreno conquistado, fortificando o máximo possível o território antes de dar o próximo passo no conflito...
  10. Quando a Guerra se resumiu ao embate de "apenas" 3 grandes nações (Humanos, Drows e Orcs), o Reino Drow (já bem exaurido) entrou em colapso devido ao assassinato da Grande Matriarca. Acontecimento que deixou suas tropas desorientadas por tempo suficiente para serem severamente "castigadas" pela ofensiva Orc.
  11. Vendo uma oportunidade única para acabar de vez com o confronto, o Reino Humano investiu todas suas forças pra cima dos Orcs e Drows ao mesmo tempo. Atacando de todas as direções de forma que, venceram os primeiros e exterminaram completamente os segundos.
  12. Os Orcs sobreviventes que se renderam (e diversos outros humanoides e goblinoides que estavam em suas fileiras), foram sumariamente banidos das (novas) terras de Zerion, já aqueles que decidiram lutar (por qualquer motivo que fosse), foram exterminados juntamente com toda suas linhagens


A Calmaria

Os pontos de referência do
Território imperial e os locais
de interesse imediato
para o Grupo
 
Depois de "limpar" o campo de batalha "se livrando" dos inimigos remanescentes, o Reino Humano vitorioso (Zerion) havia se expandido demais para conseguir manter o controle sobre sua nova extensão territorial - pairava no ar a iminência de uma fragmentação em 4 reinos menores e independentes que certamente não ocorreria sem conflito.
A Coroa de Zerion não podia permitir que esse fracasso administrativo ocorresse - uma ruptura desse nível atrairia olhares indesejáveis de outros reinos (distantes e vizinhos) que, àquela altura fariam de tudo para que isso realmente acontecesse, abalando ainda mais os pilares que sustentavam a Coroa e preparando o terreno para sua queda.
Sem alternativa, o Rei de Zerion (da época) agiu rapidamente, instaurando uma nova medida administrativa que unificava a (nova) nação por meio de sua divisão: O Rei decidiu descentralizar o governo.
Em sua estratégia, o primeiro passo necessário consistia em fazer com que as Igrejas de Rion (divindade da Vida, Luz e Bondade) e Kamoran (divindade da Magia e Elementos) consentissem em se unir à Coroa, aprovando que o rei (da época) fosse por fim coroado como o Primeiro Grande Imperador das Terras de ZerionE o segundo passo do plano, precisava que o governo fosse permitido utilizar a "capilaridade da fé", valendo-se das fortificações de seus templos, assim como da influência de seus grandes sacerdotes para trazer a igreja para mais para perto da Coroa (facilitando o monitoramento da vasta Casta Nobre que espalhava por todos os cantos de Zerion), de forma que a divisão do território se desse em 8 reinos menores subordinados diretamente ao Estado de Zerion, onde fica o Imperador.
  • Estado de Zerion (Capital);
  • Canteras (Reino);
  • Alabardas (Reino);
  • Tesoro Verde (Reino);
  • Venganza (Reino);
  • Liberación (Reino);
  • Las Hermanas (Reino);
  • Sonora (Reino);
  • Desesperación (Reino);


A Chegada do Exército Branco

Assim como a irremissível mancha de sangue que marca a extensão das terras e consequentemente das fronteiras do Império, um passado de guerras sangrentas atormenta e assombra sua vastidão territorial com infindáveis injustiças, algumas delas irreparáveis - dada a miudeza de suas causas ante a imensidão dos problemas enfrentados pela Coroa, era praticamente impossível atender, honrar e/ou resolver todas as reclamações, solicitações, promessas e missões para manutenção e união de um Império construído sobre tantas diferenças.
Justamente por causa dessa dificuldade de monitorar um território tão grande, foi praticamente impossível prever e acompanhar a chegada de um exército vindo do pacífico Reino Faskar (ao sul).
Essa tropa que entrou o território do Império marchando pela linha do litoral leste e parecia ter um destino incerto; marchando até uma grande enseada que dava acesso ao Grande Arquipélago de Santa Felipa. - Na época da grande marcha do Exército Branco, o Reino de Liberación estava no meio de uma guerra civil pela disputa da coroa - os 2 filhos do antigo rei transformaram Liberación na representação física do inferno.  
Depois de algum tempo em marcha (evitando todo e qualquer centro urbano, passando por vilarejos apenas quando em necessidade de reabastecer), o Exército Branco finalmente alcançou o Reino de Alabardas. Mais precisamente os arredores do Grande Templo da Alvorada Vermelha - era um dos templos de Rion, que apesar de ser o Deus da Bondade, da Luz e da Vida, tinha nesse templo uma dedicação à pureza da Luz do Nascer do Sol.
A "tropa" montou acampamento sem pedir permissão a ninguém e simplesmente começou a mudar a rotina daquele local.
Vista de uma das entradas para a
Ciudad de Barbossa, esse é o acesso
ao Forte Barbossa.
Onde antes não havia nada a não ser um templo, aos poucos o Exército Branco foi se assentando e dando trabalho a quem quisesse; criou e passou a movimentar uma micro economia, desenvolveu uma fortificação e toda a urbanização daquele lugar, que não passava de um local ermo antes do acampamento militar.
Em pouco tempo já se denominavam como a La Primera Villa de Barbossa - Mas eles não tinham como saber que sua peregrinação acabaria desenvolvendo aquele local e dando origem à cidade que Os Personagens encontraram: Barbossa (nome escolhido em homenagem a um dos soldados que morreu heroicamente para salvar crianças de um desabamento).

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