domingo, 19 de fevereiro de 2017

SESSÃO de FEVEREIRO

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(eventos ocorridos na sessão de Janeiro de 2017)

O Grupo conversou um pouco sobre o que fazer em relação à confiança entre eles após o evento de Arcânia.
Durante as conversas (RP), algumas tensões surgiram devido ao evento do impostor.
Sendo assim, antes de partirem para a DR, tinham que descobrir mais uma coisa: A que finalidade veio o Dragonborn dourado que ainda estava aguardando à porta da casa...
Com este, conversaram brevemente e acabaram despachando o inusitado visitante tão rápido quanto foi possível, uma vez que não tinham notícias do Pai da Elfa e muito menos da tal chave que ele procurava, não tiveram muitos problemas em fazê-lo seguir outro rumo.
Após resolver esse "pequeno" problema, optaram expor, iniciar e terminar o assunto sobre confiar ou não no Sorcerer (personagem do Henrique).
No fim das contas, “os presentes” chegaram a um veredito: Deixá-lo aguardando na casa, no mesmo quarto em que estavam o Warlock (personagem do Madrugae o outro Fighter (personagem do Barreto).
Enquanto os 2 Rogues, o Barbarian e o Dragonborn (azul) deliberavam sobre que rumo tomariam a respeito do destino daquele grupo, o Halfling lembrou que ainda precisavam investigar uma possível pista de riqueza encontrada por ele.
Então, enquanto informava sobre essa breve Quest para "recuperar" alguns diamantes cuja existência descobriu por meio de uma carta, encontrada enquanto revistava a casa, percebeu que o tempo estava meio descontrolado: Durante 2 ou 3 vezes foi possível perceber pelas janelas que anoiteceu e amanheceu em Arcânia.
Os efeitos físicos e psicológicos dessa passagem descontrolada de tempo caíram sobre o Grupo na forma de um estranho cansaço, tornando as coisas meio complicadas...
Mesmo assim, com cansaço e tudo ele terminou a sua  "palestra" aos "confiáveis do Grupo" sobre a carta e seu teor.
No fim, tão logo a luz da lua passou por um cristal específico no mosaico da fachada, um estranho e misterioso item apareceu no piso, bem no centro da sala...



Esse item se assemelhava muito a um "cubo mágico" com diversas runas e símbolos místicos em vários idiomas.
Após pegar o item e estudá-lo um pouco, o Halfling conseguiu abrir uma passagem para um local similar a um túnel subterrâneo.
Eles optaram seguir o único caminho possível, tendo uma iluminação garantida no início, mas após alguns metros a penumbra predominava. Todo cuidado com o caminho era pouco e, por mais que se movessem sorrateiramente, não tardou a encontrarem problemas à frente: Uma luta contra Grels e Gricks.
Após a vitória fácil, andaram mais e mais até alcançarem o fim do corredor, que se dobrava num “L”...
O "scout" Halfling avistou um forte brilho que se encontrava mais a frente e, juntamente ao brilho, uma sombra de alguma coisa grande que estava de costas para o Halfling se movia como se estivesse comendo algo.
Após observar bem (depois dos olhos se adaptarem à luz), pôde identificar que se tratava de um Troll comendo outros 2 Gricks (provavelmente mortos pelo monstro).
Assim que voltou ao Grupo, explicou a situação, todos são surpreendidos pela imagem translúcida e tremeluzente de um Grande Dragão Azul que causou um efeito muito similar à magia Thunderwave ao rugir (afetando apenas o Troll e estranhamente ajudando o grupo – apesar de não terem percebido isso).
Quando a rodada chegou na vez do Joasb, ele conseguiu causar dano x3 deixando a luta mais breve do que o Mestre esperava para a situação...
Infelizmente o meu pobre Troll virou "suco"...
Por fim, Verificando o forte brilho onde estava o Troll, o Grupo encontrou uma caixa velha e sem tampa (antiga e que parecia estar ali há muito tempo) com APARENTEMENTE todos os 16 diamantes que estavam sendo informados na carta "antiga" que o Halfling achou durante o "confere" dado no quarto.
Num passar de olhos, os Rogues já perceberam que as pedras tinham um formato incomum (octaedro) – que apesar do tamanho (de um punho humano cerrado), tinham pouquíssimo valor comercial.
Apesar da forma, quem quer que tenha “estragado” aquelas pedras, certamente era um exímio joalheiro... Capaz de lapidar inclusive runas em cada face.
O Grupo voltou pelo caminho que veio até chegar novamente ao quarto onde o Halfling abriu a passagem...
Naquele momento, com calma e luz suficiente, Stephanie não teve muita dificuldade para identificar que todas as pedras possuíam uma marca conhecida dela: A “assinatura de lapidador” utilizada por Solomon.
Ela ficou muito perturbada com aquilo e foi discretamente ao outro quarto ter um particular com seu amigo Warlock.
Ao entrar no quarto pediu licença aos outros para que pudesse ter um “particular” com Solomon. Pedido que foi prontamente atendido pelos outros “ocupantes” do quarto...
No entanto, enquanto ela questionava o Warlock sobre aquele serviço enorme, o Sorcerer retorna ao quarto no momento em que ela perguntava a Solomon sobre as runas das pedras.
Ela ficou um pouco chateada com a situação e a falta de privacidade daquele momento, mas estranhamente ele chegou descrevendo as pedras (tamanho e forma), suas runas e o significado de praticamente cada uma delas, afirmando que se tratava do idioma celestial.
Alí, por mais estranha que “a coisa” estivesse, Solomon decidiu esfriar os ânimos contando que há pouco havia feito um contrato de trabalho com a Roxy para começar a lapidação de 16 grandes pedras que resultariam exatamente como aquela que Stephanie segurava - abrindo ainda para ela que nem sequer tinha recebido a primeira pedra para lapidar e, como complicador, havia uma instrução específica para inscrever os símbolos (runas) que estavam anotados num pedaço de papiro.
Ainda na mesma cena, onde o Sorcerer adentrou o quarto praticamente completando as frases dos dois, dizendo como são as pedras e alegando que elas são muito mais do que aparentam ser. Aproveitou o momento para indagar sobre desde quando aqueles dois conhecem a escrita Celestial e o que diabos tudo aquilo tem a ver com o que estava acontecendo ali...  
E tão logo as palavras do Sorcerer se calaram numa interrogação sem resposta, iniciaram-se as perguntas dos outros integrantes do Grupo, que não faziam ideia de como é que ele poderia saber tanto sobre as pedras se não estava com o Grupo quando as encontraram...
A cena estava armada para o início de um grande conflito, mas o cronômetro estava rodando e o tempo do grupo em Arcânia havia estourado! Com isso, somente alguns foram capazes de ouvir um silvo agudo, contínuo e estridente como se fosse um apito de cachorro, aumentando rapidamente e nesse momento o Halfling se movia tão rápido que mal era possível vê-lo no quarto...
Com uma espantosa reação, ele foi capaz de acessar o Cubo, combiná-lo e abrir o mesmo portal para o mesmo corredor onde estiveram minutos atrás.
Ao mesmo tempo que isso acontecia, desenhos surgiam no chão englobando a maior parte do piso do quarto e, uma grande explosão arrebenta a porta frontal da casa, dando passagem a soldados armados e armadurados, liderados pelo próprio Mago Supremo de Arcânia.
De volta ao quarto, milésimos de segundos depois, o círculo desenhado no chão se completa emitindo uma luz ofuscante fazendo a (quase) todos desaparecer! Deixando "de fora" apenas o Halfling e o Dragonborn...
De alguma forma ainda inexplicável, os dois foram capazes de agir antes mesmo do término de uma magia de execução instantânea, entrando no corredor (fora de fase) onde encontraram os diamantes - podendo assistir a tudo o que acontecia no quarto da casa: Viram exatamente quando os soldados armadurados (Os Paladinos de Mystra e seus subordinados) e Arafle entraram no quarto e o viram ter diversas reações de raiva e excitação (os dois podiam ver, mas era impossível ouvir o que se passava fora do túnel).
Depois de verem as forças de Arcânia ir embora, os 2 decidiram explorar o túnel e descobriram que este se conectava ao mesmo túnel para o qual Arafle os teleportou da última vez - que pediu um favor ao Grupo.
Andaram da forma mais cautelosa possível e acabaram por descobrir que o túnel era ligado a uma Adega (grande).
Lá, decidiram dar uma espiada nas coisas, ter ideia de onde estavam e já que o lugar tinha de sobra, aproveitaram para pegar algumas "lembranças" para caso sobreviverem ao evento...
Descobriram que se tratava de uma loja de vinhos, e dada a possível movimentação, o Dragonborn achou por bem, barrar a porta enquanto o Halfling “fuçava" mais uma vez no Cubo, fazendo o possível para memorizar os movimentos e combinações que escolhia.
Novamente uma coisa inesperada aconteceu: O Cubo pulou de sua mão, se mexeu várias vezes sozinho, se rearranjou e assumiu uma forma diferente!
Segundos após o susto que os dois tomaram, viram que o item começou a vibrar, zunir, pulsar, piscar e várias ondas de energia começavam a ser liberadas...
As coisas na adega começaram a ser jogadas para longe, garrafas eram destruídas, coisas se quebravam, e foi muito difícil conseguirem chegar ao Cubo para tentar retorná-lo a seu estado original...
Antes mesmo de conseguirem pensar em comemorar "a desativação" do Cubo, outra vez surgia o desenho de um círculo com runas. Mas dessa vez, veio acompanhado de uma voz “conhecida” dos dois, perguntando pelo Dragonborn e pronunciando uma "distinta" palavra secreta que resultou no consenso dos 2, que acabaram por ser teleportados de Arcânia.
De alguma maneira, o Grupo estava sendo rastreado magicamente (à distância) por uma força muito poderosa. Fato que proporcionou o resgate deles na hora mais crítica!
Daquele ponto em diante, o Grupo estava a milhares de quilômetros longe da cidade flutuante, nas Terras Ancestrais dos elfos.
Receberam cuidados médicos e sociais. Tiveram suas perguntas respondidas e agora podem conhecer um pouco mais a respeito do porque estão sendo perseguidos.
O Grupo está sendo tratado como convidado de honra dos elfos da Casa de Preservação da Memória Elfica.

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