A população, que estava envolvida na festa, acaba sendo
tomada por um sobressalto quando ocorre o evento dos gritos vindos da direção
da casa destinada ao Grupo de forasteiros.
Quase que ao mesmo tempo do segundo grito, a Festa parou, o
Grupo tomou conhecimento do que estava a ocorrer e o combate teve início.
Nesse instante, 2 coisas ocorreram:
- A parte da população (na festa) que estava mais próxima da casa (onde estava o Grupo) acabou iniciando o pânico, se desesperando ao ver os mortos-vivos atacando os forasteiros. Esse pânico começou a se espalhar e a Guarnição da Vila (reduzida) se mobilizou a pôr ordem naquele caos.
- O Grupo (naquele momento, restringido ao Barbarian e o Sorcerer) se prontificaram a segurar as “ondas” de mortos-vivos que se aproximavam da Vila das Flores.
OBS1: Os mortos-vivos que atacavam a Vila das Flores restringiam-se a: Esqueletos, Cavalos Esqueletos e Zumbis, encontrados no MM-272, 273 e 316 respectivamente.
OBS2: Haviam poucos guardas na Vila devido ao deslocamento da maior parte da guarnição para atender às demandas da Reunião da Cúpula Elfica, a ocorrer na Fortaleza da Flor da Noite – no dia seguinte (ou noite, a depender da chegada das delegações).
O combate foi longo e quase exauriu os recursos dos 2
defensores (Tark e Yaran), que se mostraram muito bem sincronizados naquela
hora de necessidade – onde o Sorcerer estava dando suporte ao Barbarian, que se
via lutando como nunca havia lutado antes...
OBS3: Há quem diga que toda aquela perícia do Barbarian vinha da sua gigantesca espada. Já outros estavam muito preocupados com a resposta dele a essa linha de pensamento.
Quando a luta parecia ter finalmente terminado, os 2
percebem a presença de 4 criaturas diferentes (que nunca haviam visto antes) no
campo de batalha. Como não tinham ideia do que eram aqueles seres, chamaram-nos
de “Homens-Peixe”.
OBS4: As criaturas mencionadas acima eram SAHUAGINS, encontrados no MM-263.
Esses estranhos seres aquáticos não ofereceram muita
resistência aos 2, mas conseguiram feri-los de maneira significativa (senão no
corpo, certamente no orgulho) durante o combate, sendo eliminados
impiedosamente.
Ao final da Luta, o Halfling (Duds) aparece (vindo dos
pelotões que estavam evacuando a Vila das Flores) para saber se estava tudo bem
com os 2, já ficando para ajudar no que fosse necessário.
Após a constatação de que haviam destruído a horda invasora,
os 3 se juntaram ao último grupo de “fugitivos” que se direcionava à Fortaleza
da Flor da Noite.
Lá, foram recebidos pelo Ancião da Vila, Hir Arduval-Feanor,
que estava à frente dos portões instruindo todos aqueles que chegavam,
direcionando para onde poderiam seguir dentro da Fortaleza (que estava
fortemente protegida com diversas guarnições de espadachins, arqueiros e homens
de armas de haste).
Tão logo as pesadas portas se fecharam, o silêncio e a paz
reinaram sobre os elfos. Que assim como o Grupo, tiveram um revigorante fim de
noite. Acordando no dia seguinte quase que imediatamente após o sol iluminar as
Terras Ancestrais.
OBS5: Durante a noite, um estranho acontecimento fez com que O Halfling, o Sorcerer e o Barbarian aparecessem no meio de um grande platô numa terra muito distante daquela onde dormiram... O Sorcerer olhou com bastante atenção e percebeu que todos haviam sido “transportados” para a Ilha do Dragão (ao sul de Aksum).Lá, decidiram que seguiriam a liderança do Barbarian, que guiou-os por uma trilha antiga, descendo até uma grande caverna o meio de uma pequena mata. Cabe ressaltar nesse ponto que, o Sorcerer conseguiu reconhecer aquela região, que em algum momento foi palco da construção do Santuário de Elara (Brass Dragon).Dentro da caverna, os aventureiros se deparam com a manifestação do Espírito Ancestral do Urso. Uma besta enorme, repleta de fúria e sede de sangue (representado pela imagem de um Dire Bear Armadurado)... Ali iniciou-se o combate com Tark, que apesar da absurda diferença de tamanho, força e poder, não fugiu da luta. Desnecessário dizer que ele estava sendo violentamente surrado pelo Espírito Urso que atacava em toda sua fúria.Assim que esse evento terminou (com a derrota de Tark e o “sumiço” do Espírito Urso), Tark foi curado com auxílio de seus amigos e os 3 foram “direcionados” até o altar do Grande Dragão, onde conversaram com o Espírito de Elara, que os orientou a atravessar o portal de luz que ela havia criado (para voltarem para perto de seus amigos – que em breve precisariam de sua ajuda).
Tão logo passam pelo portal, acordam dentro do quarto (ainda
na Fortaleza élfica) presenciando Stephanie tentando acordar os 3 de qualquer
jeito.
Ela estava visivelmente transtornada com o que estava
acontecendo e no fim das contas só conseguiu respostas que acabaram por gerar
mais perguntas...
Já pela manhã daquele mesmo dia, o Castelão de Ataquë
Lossë'Lómë solicitou a Arduval que retirasse TODOS os refugiados de dentro da
Fortaleza. Sob a penalidade de ofender a nobreza das Terras Ancestrais e
iniciar algum conflito inesperado e desnecessário.
Sendo assim, todos retornaram à Vila das Flores o mais
rápido possível apenas para encontrar suas terras e casas totalmente devastadas
pelo que quer que seja (uma análise mais completa dos rastros mostrou que se
tratavam de Homens-Peixe, que tanto vieram até a Vila, quanto foram embora
ainda durante a noite).
O Grupo se dispôs a seguir a trilha para descobrir para onde
as criaturas poderiam ter ido, visto que, dada sua natureza, não podem ficar
muito tempo fora d’água.
Seguiram os rastros até entrarem no território élfico
conhecido como Floresta Sussurrante (que tinha esse nome por causa do barulho
que o vento constante produzia ao passar por entre as árvores).
Passado pouco tempo que entraram na floresta, Tark observou
um grande pássaro que sobrevoava a mata (passava por cima das copas das
árvores). Pensando se tratar de uma das possíveis manifestações do Grande
Espírito Ancestral da Águia, convence ou é convencido por seus companheiros a
seguir a direção para onde o pássaro foi...
Não tardou até que o Grupo (naquele momento, composto apenas por Stephanie, Halfling, Tark e
Yaran) entrasse demais na Floresta e acabasse sendo abordado por vários elfos
que estavam camuflados, observando e protegendo as bordas de seu território –
assim que apareceram, já foram logo questionando sobre o que um Grupo tão
estranho como aquele fazia naquela região das Terras Ancestrais (somente
Stephanie entendeu os questionamentos dirigidos ao Grupo).
Depois de alguma conversa com os elfos (em élfico), ficou claro
que Stephanie estava tentando a todo custo ganhar algum tempo para que seus
amigos criassem alguma estratégia de fuga ou plano de batalha que terminasse
com saldo positivo para o Grupo...
No fim de toda aquela fala, o “líder” dos elfos decide que
levaria o Grupo com ele até o acampamento deles para serem “julgados e
avaliados” pelo Mestre.
Depois de caminhar por mais alguns quilômetros mata a
dentro, chegaram por fim a um tipo de acampamento itinerante com
características muito diferentes do que era esperado pela sociedade élfica. Lá
encontraram uma figura poderosa e enigmática que se intitulava como o Mestre do
Acampamento, comandando todos os outros elfos sob rédea curta com ordens
precisas, diretas e simples.
OBS6: O Mestre do Acampamento se mostrou um Elfo de métodos muito peculiares, propondo que, para revelar qualquer que seja a informação ao Grupo, eles teriam que ser plenamente confiáveis. E para tal, deveriam passar por uma provação simples: Trazer de volta para ele, um ramo de uma árvore muito especial que estava mais ao sul... Caso não conseguissem, seriam tratados como inimigos e sumariamente combatidos, expulsos ou mortos.
Sem ter muita opção, acabaram acatando as ordens do Mestre
do Acampamento e seguindo em direção à dita árvore...
OBS7: Tão logo foram saindo do acampamento, receberam como “armas”, bastões de madeira (quarterstaffs) ainda meio “mal-acabados”, que lhes foram entregues com a seguinte frase: “Que estes bastões lhes ajudem quando mais precisarem”.
OBS8: Dada a piadinha a respeito de que havia a chance de que o Grupo se perdesse na floresta, o Mestre do Acampamento ordenou que seus elfos escoltassem o Grupo até a entrada da caverna e aguardassem seu retorno.
Seguiram escoltados pelos elfos até onde parecia ser o
coração da floresta, chegando por fim a uma grande formação rochosa que
abrigava a enorme caverna (em forma de boca) para a qual se dirigiam.
Já dentro da caverna, logo após a grande boca se fechar, o
Barbarian fez uso de uma de suas habilidades para capturar uma besta pequena
(um morcego dentre vários que sobrevoavam “o alto” da caverna) e para sondar
todo o terreno por meio dos olhos da criatura...
Naquele momento, de posse de algum conhecimento a respeito
do que esperar, iniciaram a descida até o local onde estava situada a enorme
árvore da qual precisavam trazer um ramo.
Tendo um Visto que aparentemente encontrariam “resistência”
à sua descida e, depois de terem visto a árvore “atacar” um pássaro que
sobrevoava sua copa, o Grupo se armou de coragem para encarar a escadaria em
direção ao desconhecido.
Durante a descida, foram atacados por uma criatura que se
assemelhava a um Golem, composto basicamente de barro, pedra, lama e galhos.
Porém sua enorme força era imediatamente contrária à sua agilidade (quase
nula).
A luta foi ligeiramente rápida, onde assim que o Grupo
percebeu que seus ataques não funcionariam na criatura, o Sorcerer teve a ideia
de fazer uso dos bastões fornecidos ao Grupo ainda no acampamento. De posse
dessas armas, bastava que encostassem seus bastões nos Golens que eles
imediatamente se desfaziam ante à mágica imbuída nos bastões.
Assim que se livraram dos obstáculos, chegaram até a grande
árvore (que tinha uma gigantesca cara em seu tronco) para colher o dito ramo.
Uma vez de frente com a árvore, não tardou a conquistarem a simpatia dela por
meio de respeito e bons modos (que era uma criatura desperta e altamente
inteligente com milhares de anos de vida) o que segundo ela era de uma raridade
tamanha, que se passavam centenas de anos entre uma visita e outra (com quem se
pudesse conversar).
Depois de algum tempo, descobriram que fora o Mestre do
Acampamento que plantou a árvore onde ela estava, assim como descobriram também
que, ela era uma espécie de controle para a torrente de magia primordial que
fluía até ela – segundo a própria árvore, sem ela ali, era bem possível que
toda aquela área morresse.
Não tardou até se despedirem da árvore e
voltarem à superfície (pelo túnel) para aguardar a abertura da “boca da
caverna” e se encontrarem novamente com os elfos que aguardavam o Grupo.