quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Sessão de DEZEMBRO 2017

Assim que termina a cena em que Tamarand finalmente cura a estranha injúria de Illadrim Zylmaris; que por sua vez, decide partir de volta para as distantes Terras de Briarfell (local que um dia será conhecido por Império de Belium), a fim de retomar a luta contra "O Infame Ditador" que assola a população que ele (Zylmaris) jurou proteger - o bisavô de Stephanie parecia muito determinado a descobrir e conseguir um meio de voltar rapidamente. Sua expressão era nitidamente a de quem estava correndo contra o tempo e finalmente conseguiu sair sem dar muitas explicações.
Enquanto o Grupo se questionava a respeito do que estava acontecendo, o Grande Dragão olhava para o Grupo tentando enxergar alguma luz nas trevas daquela situação, sugerindo que:
Uma vez que estavam de posse de grandes artefatos (Aran'Anar-Nárë, Faer'Annon e Zii Kroniid Grah), deveriam esquecer temporariamente a questão da criação do Lich pela Força da Entropia, buscando um meio de fechar "a brecha" por onde o Vazio conseguiu se manifestar em Ulmer - talvez esse fosse o método mais eficiente de impedir a transformação daquele elfo no grande algoz que o Grupo precisa combater. Talvez (segundo a suposição do próprio Tamarand) se conseguissem isso, nem mesmo o Culto viesse a existir, mas ainda era um grande talvez.
Tamarand, o Dourado

Sendo assim, Tamarand continua a explanação de sua sugestão de plano de ação para o Grupo. Sugerindo que fossem buscar os outros Dragões que servem como os Pilares de Ulmer para conter a força do Vazio e da Entropia (o Grupo conhece essa força pelo nome de Mako).
Se lembrando do que Calion propôs quando o Grupo utilizou Faer'Annon pela última vez, Tamarand sugeriu que o Halfling utilizasse o artefato novamente para alcançar um de seus Irmãos, um dos outros Pilares.
Sem saber ao certo qual deles iriam buscar, o Grupo pediu a Tamarand que indicasse qual de seus irmãos era "mais propenso" a ajudar a causa, já que iriam se encontrar com dragões poderosíssimos, queriam pelo menos ter uma chance maior de atingirem seu objetivo ao invés de serem mortos instantaneamente por qualquer que fosse a ousadia do Grupo.
Após dar ao Grupo alguns nomes e destinos de alguns de seus irmãos dragões, Tamarand sugeriu a todos que fossem em busca de Vaegor (também conhecido como O Primeiro Paladino) ao norte do Império Zerion, no distante continente de Maxalon.
Quando finalmente estavam prontos para seguir em frente, o Halfling disse que não tinham energia suficiente para ativar o Cubo e, se não aguardassem a recarga, o artefato certamente drenaria todas as pessoas próximas durante seu funcionamento. Tamarand olhou para o Grupo e disse que não precisavam se preocupar com esse assunto, pois se o Halfling conseguisse abrir o portal para o local certo, ele (Tamarand) se encarregaria de "abastecer" os poderes de Faer'Annon - e assim foi feito! O Halfling passou horas estudando e memorizando os mapas e imagens dos lugares que, segundo o dragão, representavam locais reais que ficavam ao norte de Zerion, mas que apesar disso, aquelas imagens "não eram recentes".
Depois de algum tempo de tentativa, Faer'Annon abriu novamente passagem por Ulmer; rasgando o espaço-tempo às custas da energia vital do grande dragão dourado, que manteve o portal aberto por tempo suficiente para que todos chegassem ao final do percurso (o Grupo não sabe, mas Tamarand pagou um grande preço para enviá-los à salvo até Maxalon).
Enquanto estavam caminhando pelo túnel aberto por Faer'Annon, podiam "enxergar" o lado de fora como se fosse um tipo de pintura borrada, ou como se olhassem para um "vidro sujo" (as paredes do túnel permitiam discernir com certo esforço e imaginação, algumas das paisagens de Ulmer como se fossem imagens borradas, mudando de aspecto e principalmente de posição à medida que se deslocavam em direção às distantes terras de Maxalon)...
Quando finalmente alcançaram o que parecia ser o fim do caminho, se depararam com uma "parede de luz branca", que isolava o ambiente de dentro do túnel do que quer que houvesse no "mundo exterior".
Nesse momento, um dos integrantes do Grupo teve um mal pressentimento sobre o que estava acontecendo, e pediu para que não saíssem correndo, pediu para que não entrassem na luz...
Solomon teve a iniciativa de "testar" a saída antes que o pior acontecesse. O pouco tempo em que o Warlock ficou com parte do corpo exposto do lado de fora do túnel, foi suficiente para que retornasse muito quente, com alguma fuligem e cheirando fortemente a enxofre. Sua aparência era a de quem havia sido exposto ao fogo, mas ele explicou que não estavam à beira do inferno, mas sim que a saída do túnel estava muito próxima à boca de um pequeno vulcão (devido ao tamanho, alguns anões classificariam aquele local como "poço de lava", mas o que importa é que estava muito quente para quem não era acostumado a esse tipo de ambiente nocivo).
Depois de conversarem um pouco, ainda dentro da passagem de Faer'Annon, o Warlock explicou que conseguiu distinguir uma "passagem" logo abaixo da "parede luz" (acessível mediante um ou outro teste de Destreza e exatamente abaixo da saída do túnel). Uma vez lá, seria necessário que todos tivessem muita atenção e cuidado para percorrer toda a "trilha traiçoeira" (repleta de pedras soltas) enquanto eram severamente castigados pelo calor do vulcão.
A decida foi cheia de pulos, corridas, tropeções, quedas, rolamentos e meia dúzia de escoriações; deixando um saldo de queimaduras em alguns e apenas "suaves" arranhões em outros. No final, todos desceram em direção à praia da ilha em que estavam (que lembrava muito uma das paisagens que o Halfling memorizou por meio dos pergaminhos e tapeçarias de Tamarand, pouco antes de abrir o portal; embora nas "referências" não houvessem nenhuma menção a um vulcão naquela área).
Durante a descida e logo após saírem do "pé da montanha", o Grupo ainda sentia alguns dos tremores que muito provavelmente vinham do vulcão.
Já estando numa distância considerável do calor do vulcão, o Grupo decidiu descansar e se refrescar um pouco nas águas rasas do arquipélago.
Tark aproveitou suas experiências como náufrago para tentar descobrir 2 coisas enquanto ia simplesmente atravessando o "estreito" à pé ou à nado:
1) Qual a profundidade do percurso, porque estava preocupado com o Halfling;
2) Qual a força e a temperatura das correntes daquelas águas.
Enquanto o Bárbaro estava brincando de "Jacques-Yves Cousteau", o Grupo (que estava na praia) sentiu novamente o temor causado pelos tremores que vinham da direção do vulcão. Mas dessa vez, ao invés dos tremores sumirem ou dissiparem, estavam ficando mais fortes e parecendo vir de encontro ao Grupo.
Bulette atacando o Grupo
Numa fração de segundos, todos do Grupo (menos Tark, que estava na água) se atiraram para direções aleatórias a fim de se esquivarem do que quer que estivesse se aproximando do Grupo por dentro da terra... E eis que todos são surpreendidos que visão de 1 Bulette, uma criatura horrenda que nada pela areia e terra, atacando presas "indefesas" assim como um tubarão o faz na água.
Sem ter alternativas, entraram em combate com a monstruosidade que decidira comer o Grupo. A luta foi complicada mas as coisas não chegaram a fugir do controle - assim que venceram o Bulette, sentiram outros tremores se aproximar e não pensaram duas vezes: Correram com tudo o que tinham na direção da água, julgando que as monstruosidades não poderiam seguí-los mar a dentro (acertaram na decisão e na execução do plano, porque mais dois monstros surgiram nas areias da praia afim de um "lanche", como o Grupo já não estava mais lá, decidiram comer o Bulette que estava morto).
Já que estavam na água (e não podiam voltar para aquela ilha), decidiram seguir assim mesmo até a próxima ilha, onde era possível avistar uma pequena cidade portuária, com alguns navios grandes ancorados na baía e outros menores nos poucos cais que existiam no porto - para alcançar a cidade, o Grupo (menos o bárbaro) "deu um jeito" de literalmente ir voando até a outra ilha, porque acharam que seria uma forma mais discreta de alcançar civilização, informação, conforto, "coisas não élficas" e etc...
Gnolls Pescadores que
fizeram amizade com
o Grupo
Assim que TODOS estavam na praia (o Bárbaro ainda demorou um pouco mais pra chegar, porque decidiu vir a nado), optaram chegar andando na cidadezinha que estava à frente. Mas no meio do caminho, encontraram alguns Gnolls "estranhamente super educados" que aparentemente estavam indo pescar.
Assim que as criaturas se depararam com um Grupo (aventureiros armados até os dentes), não sabiam se ficavam e esperavam o Grupo ir embora ou se fugiam e voltavam à praia noutra hora.
Por fim, o Grupo conversou com eles, que agradeceram a companhia e escoltaram os aventureiros até a cidade (porque afinal de contas, alguma coisa podia acontecer com aqueles turistas indefesos, certo?). Atitude que fez com que todos saíssem daquele encontro "com todos os dentes na boca"... 
Peppe, está sempre a postos
para ajudar
Já praticamente na entrada da cidade, os Gnolls foram embora enquanto um humano se aproximava apreensivo com uma "super escolta" de 2 homens e seus pikes... Ele se apresentou como Peppe (um senhor muito simpático e amigável de meia idade), que embora o grupo não soubesse, era uma das pessoas que foram designadas pela “prefeitura” para receber os viajantes que chegavam para o Festival Anual da Banana - entre as funções dessas pessoas estavam: Indicar os pontos de interesse, como o local do Festival, Onde ficavam as Tavernas e Estalagens, Estrebarias, Porto e outras “facilidades” que cidade de Drugga pudesse “oferecer”, além de também serem responsáveis por afastar os Gnolls e os outros humanóides que não eram bem vindos (o Grupo também não ficou sabendo dessa segregação)...
Quando perguntado, Peppe informou que o Grupo estava na Bela Cidade de Drugga, um dos diversos pontos interessantes do Grande Arquipélago de Santa Felipa.
Festa Anual da Banana de Drugga
E naquele ano, Drugga era a cidade sede do aguardado Festival Anual da Banana que é uma espécie de “quermesse” onde os participantes festejam o sucesso da colheita produzem diversos tipo manufaturas à base banana e é claro, contando com as criativas competições de “Maior comedor de bananas”, “Luta de Bananas” e outras…
O Bárbaro Tark não se segurou e foi participar dos eventos da festa, se preocupando logo em ganhar o título de Maior Engolidor de Banana daquele ano - um ponto interessante sobre o evento é que a música local lembra muito a música latina, “puxando” mais para o lado andino.
Depois de procurar em diversos lugares, tanto pelo nome de Vaegor quanto pela alcunha de “O Primeiro Paladino” e não ter pista alguma de seu possível paradeiro, o Halfling teve a brilhante ideia de procurar alguma referência ou direção a seguir que pudesse levá-lo aos grandes templos do continente. Se Vaegor era um paladino, então estavam procurando no local errado.
Sendo assim, era imperativo que o Grupo arrumasse um transporte que os levasse até as praias de Maxalon, visto que não poderiam voar até lá e certamente não queriam ir de ilha em ilha arriscando a sorte contra os Bulettes ou o que quer que ainda existisse no caminho...
Antes de deixar a taverna, lembrou-se que Peppe estava lá para ajudar, então descobriu que havia um Mestre do Porto, que àquela hora da noite, se encontrava na Controladoria Portuária de Drugga "gerenciando os 4 piers" e os respectivos barcos que ficavam ancorados tanto ali quanto na baía (praticamente um "flanelinha" portuário).
Assim que chegou na pequena estrutura, o Halfling conheceu o senhor Raul Roberto (que se mostrou um fumante inveterado que nitidamente gostou muito do Halfling, convidando-o para tomar café e fumar as melhores ervas da região).
Raul Roberto era o tipo de pessoa que fica olhando tudo de longe e acaba descobrindo muita coisa sobre as pessoas, logo, sempre tinha "alguma" coisa que pudesse informar a quem quisesse ouvir... Depois de pouco tempo de "prosa" falou da existência de poucos barcos indo para o continente naquela época do ano, mas acreditava que havia 1 dos grandes navios que certamente ainda se dirigiria às praias de Maxalon. E para a "sorte" do Halfling e seu grupo de amigos, o Capitão pretendia sair no dia seguinte.
Quando Raul apontou para o barco ancorado ao longe, na baía de Drugga, o Halfling não conseguia ver com clareza, mas parecia ser um navio de velas pretas carregando o nome de Tempestade (seria possível que ele estava vendo o mesmo navio que naufragou com eles no mar dos elfos?).
Raul percebeu a estranha reação de seu “novo companheiro de fumo” e tentou explicar ao “pequenino” que um barco daquele tamanho era muito estável e resistente. Ainda mais um modelo como aquele, feito pela técnica de marcenaria e magia dos anões do distante continente de Pandius.
Dizem os mais viajados que eu, que por aquelas bandas, navios são até mesmo capazes de voar.
Mestre do Porto,
Señor Raul Roberto
Raul também informou que apesar do que estava escrito nos registros portuários, o atual Capitão do Navio se chama Edward Teach e que até aquele momento ainda não tinha visto o mesmo no porto (isso se explica facilmente pelo fato de Raul ser daquele tipo de pessoa muito sonolenta. Então era perfeitamente possível que Teach tenha passado por ali sem que ele visse).
Enquanto o Halfling estava na Controladoria Portuária de Drugga, “a coisa” corria solta com o Bárbaro, que literalmente estava aproveitando a Festa da Banana de todoss os jeitos possíveis! Jogando e provando de todas as iguarias de banana, finalizando a noite com a tentativa de reafirmar sua masculinidade ao tentar a própria sorte "marcando 1 ponto" na cidade - no final das contas, ele até conseguiu o que queria, mas terminou "o encontro" de uma forma tão inusitada que só sendo um Bárbaro para entender, como em nome dos Deuses, pagar pelo sexo não é chamar a mulher de prostituta...
Stephanie por sua vez, decidiu que estava na hora de voltar a exercitar suas habilidades ladinas ao mesmo tempo que assombrava mais gente com sua condição vampírica - Iniciando as atividades da noite num pacífico Jogo de Ferraduras...
Uma vez que Stephanie estava procurando por vítimas fáceis e os dados disseram que não há nada mais fácil do que um simplório senhor super alcoolizado, auto intitulado "Carlão", que segundo ele mesmo, era o atual campeão daquele jogo (descanse em paz NPC Carlão).
O Halfling voltou para a "área movimentada" da cidade, mais precisamente para a taverna em que estavam (Santa Madre) e informou que ainda precisariam passar algum tempo em Drugga até a hora de partirem novamente a bordo do Tempestade.
A Elfa se empolgou com a "produtividade" da noite e acabou fazendo a limpa na cidade até praticamente a hora de embarcarem no navio. Todos se dirigiram para o porto conforme o combinado, antes das 6 badaladas do sino da pequena Igreja de Rion (Deus da Bondade, da Vida e da Luz). Lá no porto, estavam sendo aguardados por um "barco de apoio" (também conhecido como canoa) para serem levados ao navio.
Já em alto mar, apenas aguardando a hora de descer em terra, o Halfling e o Warlock ativaram seus poderes recém adquiridos visando passear incógnitos pelo navio de Teach em busca dos antigos segredos que não tiveram tempo de ver com o Capitão Flint - a primeira coisa que lembraram de "conferir" foi a antiga porta que guardava o tesouro secreto.
Como o Halfling já havia feito esse percurso na outra vez que esteve no tempestade, foi fácil de achar o depósito do navio e, dentro dele uma porta disfarçada que guardava uma quantidade considerável de Ouro e Mithril. Chegando à conclusão que se tratava de "poucas" riquezas, o Halfling fez uso de todo seu autocontrole e concluiu que roubar aquele navio naquele momento era burrice!
Numa certa manhã de sol à bordo do Tempestade, Teach convocou a todos para informar que não aportaria em Maxalon, mas havia ordenado seus homens que desembarcassem o Grupo numa praia segura ainda pela manhã, pois precisava seguir viagem para atender a seus assuntos pessoais - assim foi feito, e o Grupo estava finalmente em terra.
Goblins atacando o Grupo
Não tardou até deixarem a zona da praia e enxergarem o Tempestade sumindo mais uma vez no horizonte, enquanto um novo mundo de dúvidas se abria ao Grupo resumindo-se na questão de encontrar um caminho ou estrada para onde quer que fosse... Enquanto estavam nessa procura, foram vítimas de vários Goblins que patrulhavam aquela região - a luta foi muito rápida, terminando com a vitória do Grupo.
Escolheram um caminho a seguir (tipo optaram entre direita e esquerda) e depois de algum tempo de caminhada, avistaram uma cidade de médio porte (que o Grupo descobrirá se chamar Barbossa) que supostamente estava a meio de caminho de Impéria (grande e antiga cidade que se desenvolveu em torno do Grande Templo do Deus Rion) - lugar onde talvez pudessem encontrar Vaegor, o Primeiro Paladino.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Sessão de NOVEMBRO 2017...

Pela manhã, o Grupo é convocado por Dael’Lian. E todos os personagens são acompanhados pelos Rangers até a presença do Druida, que ao vê-los, informa que é possível que os patrulheiros tenham encontrado outro forasteiro nas imediações do acampamento.
Quando o Grupo se mostra confuso com aquilo e questiona os Rangers a quanto tempo esse forasteiro estava sendo mantido “oculto” do Grupo, Dael’Lian diz que não deve satisfação de suas decisões a ninguém, ainda mais a seus convidados, mas se queriam um motivo para as ações do Druida, ele diz que não havia motivo algum para desviar a atenção e a rotina do Grupo somente para apresentá-los a um “invasor” que estava em estado de coma por meses.
Porém, a coisa mudou quando o “inesperado convidado” acordou repentinamente, falando um idioma parecido com o do Grupo e contando uma história “tão louca e desconexa” quanto a que o Grupo contou ao Druida quando se conheceram.
Então os Rangers que o vigiavam, acharam que aquele forasteiro poderia ser parte da tripulação ou quem sabe, ser algum membro integrante do Grupo que estaria presumidamente morto - com essas dúvidas e possibilidades nas mãos, acharam melhor informar Dael’Lian da situação; que por sua vez pediu aos Rangers a presença do Grupo. E eis que alí estavam todos se olhando e esperando qual seria o próximo passo a tomar, até que Dael’Lian sugere que todos fossem de encontro ao “recém-acordado” forasteiro.
Quando chegam até o outro sobrevivente do naufrágio, aquele evento que trouxe o Grupo até a Vila das Flores; acabam conhecendo Novilik (Silton), “mais perdido que cego em tiroteio” mostrava-se sem muita alternativa a não ser responder às perguntas do Grupo e permanecer com suas dúvidas e questionamentos sem resposta, mas isso não o impediu de avaliar a situação e acabar se juntando ao Grupo.
Depois de algum tempo de conversa, contando ao “novato” tudo o que aconteceu desde a fatídica noite em que o navio foi atacado pelas criaturas do mar e o “polvo gigante” (também conhecido como Kraken), as coisas ainda não estavam nem perto de melhorar.
A partir daquele momento o Grupo estava disposto a viajar novamente pelo Mar dos Elfos a fim de encontrar um Antigo Dragão Dourado (e esperar que não fossem mortos no caminho ou simplesmente destruídos pelo “monstro” quando o encontrassem).
Como a viagem era muito longa e provavelmente extenuante, aquela era a hora para Novilik decidir se acompanharia ou não o Grupo (aquela era a 3ª vez que via aqueles aventureiros, e o pressentimento não era melhor do que o da primeira vez...), já que a distância era longa e perigosa, avisaram que não iriam voltar para buscá-lo se conseguissem ir “de volta para o futuro”.
Novilik não pensou 2 vezes, apesar de não ter contado a seus anfitriões, ele já estava meio farto de tantos cuidados élficos e tantos cuidadores à sua volta - sentia falta de algo mais, sentia falta do mar (além de precisar saber o que realmente aconteceu com o Capitão Flint e os outros tripulantes do Tempestade, já que ele e o Grupo de aventureiros também sobreviveu, quem sabe outros o tenham feito) naquela noite.
Uma vez acompanharia o Grupo (dado o histórico de periculosidade) era impensável que ele andasse desarmado. Então o Halfling simplesmente entregou a espada de Ar’El para Novilik - assim como deu as instruções de como ativar seu poder de fogo (até onde o Grupo sabe dizer, espada é uma Flametongue DMG170).
Tão logo decidiram seguir para a embarcação élfica que os levaria à ilha onde vive Tamarand (o Antigo Dragão Dourado), o Druida decide que voaria para o navio (transformando-se numa enorme águia), indo na frente de todos e agilizando o transporte do Grupo inteiro com o capitão elfico.
Praticamente alguns minutos após a partida de Dael’Lian, todos foram surpreendidos por um inesperado grupo de Sahuagins (MM263) que, dado o tamanho do grupo de homens-peixe, certamente estavam em algum tipo de missão de reconhecimento ou escolta (os Sahuagins também estavam igualmente surpresos de terem encontrado aqueles viajantes em seu caminho).

Sahuagins atacando o Grupo

Depois do inesperado silêncio, veio o entendimento da situação e, consequentemente o início do pancadaria, que rapidamente tomou forma com a “divisão” do Grupo em algumas “frentes”, de forma que conseguissem cobrir toda a extensão do grupo de Sahuagins, levando em consideração que o confronto ainda contava com a participação dos Rangers do acampamento de Dael’Lian, assim como de algumas outras criaturas que pareciam ser elfos “conduzidos” pelos Sahuagins, e pelo desespero em suas faces, eles não estavam ali por vontade própria (esses “elfos desesperados” estavam mais para “criaturas estranhas”, com a pele enrugada e cabelo macilento, cheios de feridas parasitas marinhos, além de estarem usando uma espécie de “colar” de coral).
Uma análise fria apontaria que eles (Sahuagins) estavam provavelmente em busca de novos elfos para escravizar, valendo-se da memória daqueles já escravizados para andar livremente pelo terreno em busca de novas vítimas… Mas como não daria para saber se tiveram sucesso ou não, então estariam provavelmente retornando para as profundezas do mar.
Voltando à luta, que foi especialmente longa para Novilik (que naquele instante estava simplesmente constatando o que seus pressentimentos lhe diziam sobre o Grupo) cujo corpo ainda se adaptava à situação real de combate após tanto tempo sem empunhar uma lâmina; acabou descobrindo (do pior jeito possível) que a espada de Ar’El se recusava a atacar as “criaturas elficas”, parando seu braço e o peso de seu ataque antes de fazer qualquer mal aos elfos que usavam os "colares de coral".
Desse modo, Novilik viu-se obrigado a aceitar a situação que imposta pela espada ele decidiu ativar o fogo da Flametongue voltando completamente sua atenção aos Sahuagins, fazendo de tudo para “destruir” todos os homens-peixe, deixando os elfos com os “colares de coral” para um momento mais oportuno - se fosse possível.
Ao final do evento, o Cubo Maior simplesmente começou a vibrar (a parte maior de Faer’Annon, conhecida pelo Grupo como “a Fechadura”), deixando o Halfling preocupado, visto que das últimas vezes que o Cubo funcionou sozinho, coisas bem ruins aconteceram (o naufrágio do Grupo nas praias élficas, 600 anos no passado e o encontro com o Avatar da Entropia no Semiplano das Sombras)…
Mas algo não estava certo, afinal, o Halfling havia bloqueado as funções de Faer’Annon por meio do Cubo Menor (a parte menor de Faer’Annon, conhecida pelo Grupo como “a Chave”).
Do mesmo modo que se iniciou, Faer’Annon também parou de vibrar com o fim da batalha e a clara vitória do Grupo sobre os Sahuagins.

Repentinamente alguma coisa estranha aconteceu com o Halfling, que instantaneamente se transformou numa “Bola de Luz” (para efeitos mecânicos, o Halfling acabou se transformando num Will-o’-Wisp, MM302) e passou a voar em volta do Grupo.
Sem ter muitas alternativas, “o pequenino” acabou sendo obrigado a entender aquela situação, aprendendo a se mover e tentar pelo menos regredir a sua forma normal. O que não foi muito simples de início, mas não tardou a conseguir - depois de refletir um pouco sobre o que lhe estaria acontecendo, o Halfling criou diversas teorias, mas no fim acredita que ele também estava sendo afetado pela mesma “causa” da transformação em “alguma-coisa-vampira” da Stephanie.

O barco elfico que atravessa o Grupo
de volta às Ilhas do Norte
Por fim, o Grupo embarcou no navio élfico e teve uma longa e boa viagem. Podendo admirar as paisagens das Terras Ancestrais e tendo a oportunidade de vislumbrar como era o local (floresta) onde seria erguido todo o Distrito de Nen’Nost na Cidadela Imperial dos elfos, dentro de alguns anos (o exato local onde ficaria a Casa de Preservação da Memória Elfica, o lugar onde conheceriam Meldon Galadon e por fim, acabaram aceitando a missão de procurar pelo Beholder - aventura que os levaram 600 anos no passado).
Assim que chegaram até Porto Thart’Aron, Casa dos Rangers Caçadores da Grande Ilha do Norte e Morada de Tamarand e dos Guardiões. Foram recebidos por um casal, Calion e Irith (assim como toda uma "comitiva" de outros elfos que deveriam desempenhar algum papel além de "acompanhantes" do Senhor das Terras)

Assim que puseram os olhos nos recém chegados em suas terras, Calion e Irith ficaram ao mesmo tempo, felizes e apreensivos. Calion estava receoso de ver Dael’Lian e seus Rangers enquanto Irith estava feliz de ver que seus “novos amigos” estavam a salvo.
E certamente ambos tentavam disfarçar o fato de estarem pasmos ao ver que o Halfling trazia uma pequena Fênix aninhada em sua cabeça - mas acharam melhor manter as coisas a uma certa distância, se havia uma Fênix com eles, certamente eles não iriam querer se meter nos problemas do Grupo.
Irith da Vila das Flores
O Grupo já conhecia a mulher (Irith da Vila das Flores), mas Calion era um completo estranho para os aventureiros, que sabiam apenas que ele era o Senhor daquelas terras, que levavam o nome de sua Casa - desta forma, após alguma conversa com o Grupo, ela contou entre muitas coisas que, em sua última missão teve que ser salva por um grupo de 3 elfos que se identificaram apenas por Fûlz.
Dael'Lian sabia que não poderiam simplesmente entrar nas terras do dragão sem serem pelo menos esperados. Por ser quem era, o Druida certamente conseguiria chegar até Tamarand, mas não podia arriscar a segurança dos outros. Então pediu alguns dias de prazo para o Grupo enquanto "agilizaria" o encontro com o Grande Dragão Dourado - Partindo mais uma vez sem o Grupo - Dael'Lian voltou rápido demais para quem disse que iria se afastar por cerca de 2 dias... Por mais que ele dissesse que estava tudo resolvido, não informou se esteve ou não com o dragão. Disse apenas que ainda teriam que aguardar por 2 ou 3 dias para subirem a Montanha do Sol
Calion Thart'Aron, o Senhor
das Terras do Norte
Durante a espera para ir até o “castelo” de Tamarand (plano original do Druida), o próprio Calion incumbiu um de seus "servos" de cuidar dos "convidados" e atender a todos seus desejos, desde que fossem plausíveis. O nome desse "servo" era Daeron - um curioso e prestativo senhor elfo de idade avançada (já com poucos cabelos, cego de um olho e visivelmente muito mais velho que Hir Arduval-Feanor da Vila das Flores).
Daeron era quase uma sombra para o Grupo, dificilmente estava fora do campo de visão de algum personagem e, sempre que via alguma "brecha", se aproximava para saber se o Grupo precisava de alguma coisa. Ele não chegava ser um chato, mas certamente se dedicava muito em atender às solicitações que lhe eram dirigidas.
Dispondo de algum tempo livre, o Grupo se dispersou um pouco, se permitindo deixar os interesses pessoais "correrem soltos" - entre esses interesses pessoais, o que foi “mais bem usado”, foi o de Stephanie, que ficava “aterrorizando” os elfos locais com suas mudanças de aparência - O que não durou muito, já que o Grupo encontrou naquelas terras um (improvável) “especialista arcano” que estava deveras interessado em avaliar a situação da Elfa - apesar de não ter ficado bem claro para o Grupo, tudo indicava que o suposto “especialista arcano” estava realmente interessado no caso, sua prestatividade acabou “entregando” quase sem querer que ele tinha “alguns segredos” que poderiam envolver o uso de Necromancia ou alguma coisa do tipo.
Depois de algum tempo que o “especialista arcano” não deu mais as caras perto do Grupo ou de qualquer pessoa na Casa Thart’Aron, um estranho (porém já esperado) sentimento de suspeita e culpa começou a pairar sobre Stephanie (o grupo já estava começando a achar que ela havia matado/drenado o pobre elfo) - que cedo ou tarde acabaria colocando o Grupo em problemas por causa de seu comportamento “psicopata-sedento-de-sangue”.
A dúvida sobre o possível triste fim do “especialista arcano” ainda pairava sobre a cabeça de Stephanie, mas durante as conversas com a Elfa, ela acabou deixando escapar que seu benfeitor, o dito “especialista arcano” tinha um laboratório escondido em algum lugar da Casa Thart’Aron e certamente os guardas que foram despachados para procurá-lo, não o encontrariam de jeito algum…
Entendendo que a Elfa estava guardando alguma informação e ainda não era a hora para socializar com o Grupo, o Halfling foi atrás de informações mais confiáveis na Biblioteca de Thart’Aron, esperando encontrar algum texto sobre “liches” ou mesmo a sobre a história de Ar’El, o Primeiro Rei Élfico - por fim, o Halfling acabou foi encontrando um grande e empoeirado livro contando a história da "Ruína dos Elfos" (o texto conta basicamente a história de criação e uso de Faer’Annon por Ar'El na luta contra o Vazio, além de dar algumas poucas informações técnicas sobre o uso das 2 partes do Cubo - nada que já não tivesse sido contado a eles por Hamaliel, o unicórnio negro).
De posse da valiosa informação sobre o artefato que carregava, o Halfling acabou lembrando de procurar algum tipo de informação sobre heranças de família em busca de encontrar algo sobre sua “Vela Negra”, não achando nada ao alcance de suas mãos, conversou com o “Mestre Guardião do Conhecimento” (também conhecido como bibliotecário) sobre o assunto que precisava levantar mais informações - a resposta do Bibliotecário foi ao mesmo tempo vaga e infrutífera, visto que apesar de sua demora em vasculhar as estantes, acabou retornando de mãos vazias.

Terminado seus assuntos com os livros, o Halfling achou que era hora de conversar um pouco mais com Novilik, pois ele precisava de algo mais do que os trapos que vestia para acompanhar o Grupo de maneira mais segura e efetiva - Sendo assim, instruiu “o novato” a sair, levantar preços e por fim, comprar os equipamentos mais adequados a suas habilidades, já que um guerreiro desarmado não serve de muita coisa.
Uma das construções do Mercado
Elfico existentes na Casa Thart'Aron
Novilik atendeu ao pedido de seu novo amigo Halfling se dirigindo ao mercado, onde após algumas andanças em busca de itens de melhor qualidade, acabou abordando e sendo abordado por um dos vendedores, que não só reconheceu, como ficou extremamente interessado na espada que Novilik carregava (o vendedor reconheceu a espada de Ar’El), querendo comprá-la a todo custo - mas tudo o que o guerreiro respondia era que a arma não era dele certamente não estava à venda.
Tão logo encontrou o Grupo novamente, expôs o ocorrido e o Halfling decidiu que o acompanharia ao mercado para realizar as compras. Mas ficaria a uma distância segura apenas observando sem ser visto - todas as transações ocorreram conforme esperado, exceto a última, que foi justamente com aquele vendedor interessado na arma de Ar’El.
Assim que Novilik foi embora, o vendedor rapidamente fechou a loja e usou de magia para conjurar alguma criatura invisível, mas inteligente o bastante para receber uma ordem que pudesse executar (que no caso não importava qual era, mas fosse qual fosse, certamente Novilik estava em sérios problemas)…
Os 2 (o guerreiro e o Halfling) voltaram até a casa onde estavam hospedados e o Halfling utilizou sua “Vela Negra” para procurar pela criatura conjurada e conseguiu ver perfeitamente o monstro que certamente aguardava pacientemente pela oportunidade ideal para atacar sua vítima, que no caso era Novilik - tão logo a posição da criatura foi entregue ao Grupo, os golpes começaram a voar, eventualmente acertando “algo que não deveria estar lá” assim como as paredes e algumas outras coisas...
Era de se esperar que esse barulho fosse ouvido por alguém, que fossem imediatamente comunicados a Calion e que por sua vez, se dirigiria prontamente até o local onde acontecia o combate.

Quando chegou, acompanhado de alguns guardas, estavam de fato sem entender direito o que estava acontecendo e, contra quem “seus convidados” estavam lutando. Calion se viu obrigado a esperar para saber o que estava acontecendo em seus domínios.
O Grupo foi extremamente esperto e respeitoso com o anfitrião, que se mostrava impaciente e furioso de uma forma nunca antes vista inclusive por aqueles mais próximos a ele. Então puseram-se a contar todos os detalhes do que havia acontecido desde que aportaram
na Ilha do Norte com Dael’Lian.
Levando em consideração que o Druida era honrado e absolutamente confiável, Calion, não perdeu tempo e mandou logo que seus guardas fossem procurar o dito vendedor e imediatamente o trouxessem à sua presença.
Depois de algum tempo, os guardas trouxeram o comerciante ao Grande Salão, que já chegou com o medo estampado na face, pois viu que estava frente a frente com o Senhor daquelas terras, acompanhado de Dael’Lian, do Grupo e de vários guardas; percebendo que seu poder não adiantaria de absolutamente nada naquela situação, era preferível ser franco a tentar fugir à força - Durante o interrogatório para descobrirem o motivo de suas ações e averiguar os métodos utilizados, o vendedor nem sequer fazia questão de mentir, se entregou em todas suas respostas, nitidamente esperando algum tipo de clemência em sua sentença (Calion percebeu as intenções do comerciante e sentiu-se ofendido por sua audácia)...
O Grupo não sabia até aquele instante que seu outrora amável anfitrião (agora impaciente e furioso) era na verdade "Aquele Calion", o Primeiro Imperador Elfo, extremista, xenófobo, sádico e psicótico que tanto ouviram histórias quando estavam (em sua época) na Casa de Preservação da Memória Elfica, aos cuidados de Meldon Galadon. Como resultado daquela acareação, Calion resolveu que a única punição cabível para “aquele que ousou desrespeitar a hospitalidade de sua Casa” era a morte. Então pediu que Novilik executasse a sentença e matasse seu agressor. Enquanto o “novato” se negava a ser o carrasco do vendedor, a Elfa estava ansiosa para transformar aquela situação em algo próximo a um estranho “show de vampirismo” consentido, uma vez que já não estava mais com nenhuma vontade de guardar segredo sobre sua condição.
O que o Grupo não esperava de forma alguma (após a decisão de matar o vendedor por desrespeitar a Casa Thart’Aron) era que Calion permitiria à Elfa tomar o lugar de Novilik na execução da sentença, fazendo a coisa bem mais “horrenda” do que imaginavam que seria - ela finalmente realizou seu “show de vampirismo”...

Stephanie e seu visual
vampírico

Calion ficou surpreso de ver uma criatura como ela 
(apesar de achar aquela linda elfa muito estranha, não tinha ideia de sua real condição). Um ser que povoava os pesadelos das crianças ao mesmo tempo que andava à luz do dia sem virar pó - esse evento exigiu que o Grupo contasse a Calion e Irith TODA a saga que viveram até aquele instante fazendo questão de evitar mencionar qualquer coisa sobre Meldon e Araton, assim como, quem seria o próximo Imperador daquela terras.
Depois de ouvir atentamente TODA a história do Grupo, Calion contou que o bisavô de Stephanie também estava em sua casa, e que "seu outro convidado" estava muito longe de sequer parecer com esse monstro que o Grupo descreveu (Illadrim Zylmaris estava sofrendo de uma doença que os curandeiros elficos não conseguiam tratar). Mas como ele (Calion) estava lidando com uma situação muito além de sua compreensão, sabiamente indicou ao Grupo a pessoa mais indicada para resolver essa questão! Sugerindo que fossem logo para a Casa de Tamarand na Montanha do Sol (levando inclusive o enfermo Illadrim Zylmaris).
Finalmente o Grupo tinha alcançado Illadrim Zylmaris (antes dele se tornar o infame Senhor de Briarfell, antes de conquistar um reino, um império, antes de tornar um monstro, antes de jogar o nome de sua família na lama por se tornar a Morte Encarnada, o Necromante de Briarfell). 
Dada a recente compreensão alcançada por Calion, que passou a ter uma nova visão dos fatos, decidiu que era hora de pôr à prova toda ou parte da história contada pelo Grupo.
Então, pediu ao Halfling que usasse Faer'Annon para abrir uma passagem até a Casa de Tamarand (uma vez que, em mecânica de jogo, Faer'Annon utilizaria a magia de Teleporte para abrir o portal, o Halfling precisaria conhecer o lugar ou ter uma vaga ideia de para onde estaria se dirigindo).
O Halfling disse que não conhecia o lugar, e abrir o portal desse jeito poderia ser muito perigoso. Calion entendeu a situação e forneceu mapas e todo o tipo de informação que estivesse à disposição para que o portal para a Casa de Tamarand pudesse ser aberto sem erro algum.
Sabendo das lendas sobre "A Ruína dos Elfos", pouco antes do Halfling iniciar a abertura do portal, Calion fez alguns sinais de mãos, ordenando que alguns dos guardas que estavam presentes no Grande Salão se reposicionassem próximos do "pequenino", fato que resultou no imediato dreno de suas forças vitais por Faer'Annon (o Grupo não tem como saber exatamente o que aconteceu com os guardas que desmaiaram, simplesmente acreditam que desmaiaram no processo de "abastecer" o artefato).
Calion parecia estar "maravilhado" pelo que estava presenciando, aquele momento era uma experiência única em sua vida e dali para frente, todas suas ações e reações se mostravam exatamente como eram descritas pelas histórias de Meldon Galadon (na época de onde o Grupo veio) - uma vez que o "túnel" estava aberto, todos que compunham a "comitiva" para a Casa de Tamarand foram entrando no portal, que não tardou a se fechar atrás do Halfling, que foi o último a entrar.
O portal se abriu no que acreditavam ser o alto da Montanha do Sol, no entanto, alguma coisa não parecia estar certa, todos saíram do "túnel" numa área muito bonita, arborizada de maneira harmoniosa à beira de um lago plácido tocado apenas pelas folhas que caiam das árvores e, de costas para uma fortaleza enorme e visivelmente desguarnecida - talvez a ausência de guardas tenha sido apenas uma impressão errada devido a seu tamanho exagerado.
Pouco tempo depois de perceberem a paisagem ao redor, se deram conta de que estavam sendo observados ao mesmo tempo em que eram recebidos (ou melhor, recepcionados) por alguns guardiões armados e armadurados (todos eles eram dragonborns dourados) atentos a todos os movimentos enquanto questionavam qual seria o interesse dos recém-chegados na Casa de Tamarand...
Após Calion se identificar aos dragonborns, que conduziram todos até o Grande Salão de Tamarand, Daeron cansou de esperar pela presença do dragão - dizia que era um absurdo fazê-lo esperar daquela forma.
Entre uma reclamação e outra (comportamento ranzinza padrão de qualquer idoso), Daeron decidiu fazer uso contínuo de seu "atestado de senilidade", abusar de toda e qualquer sorte e por fim, ignorar completamente todas advertências que os Guardiões deram aos visitantes (se tinham algum amor próprio e davam valor à própria vida, não importa quem fossem fora da Casa de Tamarand, se tocassem ou tirassem algo do lugar, teriam que responder à ira do Grande Dragão)
Mais uma vez Daeron ignorou os Guardiões! Observava e tocava em tudo que achava interessante ou bonito até que um dos Guardiões chamou sua atenção. Simplesmente "dando de ombros" ignorou e o caminho indicado pelos dragonborns e parou de frente a uma grande e pesada porta.
Daeron, o ancião que
acompanhou a comitiva
à Casa de  Tamarand

Se os "recém-chegados" não tivessem visto, jamais acreditariam nas histórias, mas Daeron empurrou aquela porta como se ela não pesasse absolutamente nada, continuou caminhando em direção a um local cheio de almofadas, enfeites tecidos e conforto (dizendo a todos que sentassem para aguardar o dragão).
Continuou andando (sozinho) mais para a frente, apanhou uma enorme pedra preciosa que estava no caminho e deu-lhe uma dentada - Daeron estava comendo a pedra como se ela fosse uma maçã...
Depois de umas 2 mordidas, jogou fora o que sobrou, virou para o grupo que o acompanhava e se transformou em Tamarand, o Dourado - perguntando polidamente a todos, que ventos traziam aquela inesperada visita... 
Depois de se recuperarem do choque, foi a hora de novamente contar todas as aventuras, visões, interações com Mako e com o artefato (Faer'Annon), acontecidos e até mesmo compartilhar algumas dúvidas com o Grande Dragão - que ouviu em silêncio a todos os detalhes, se manifestando apenas no final:
  1. Ele ofereceu "a cura" para a "condição" de Stephanie que, para voltar ao normal, deveria "apenas" tomar um pouco do sangue de Tamarand.
  2. Ele curou Illadrim Zylmaris de sua enfermidade, mesmo depois de saber qual a importância dele em toda aquela história.
  3. Ele informou ao Grupo que não poderia ajudar diretamente na luta contra a entidade da Entropia, pois sua condição de "Pilar da Prisão do Vazio e da Entropia" o fazia prisioneiro de uma condição peculiar similar à de Stephanie, que também recebeu um grande poder, mas pagou um preço muito alto por ele.
Após estar curado da estranha enfermidade que o afligia, "o bisavô" de Stephanie refutou TODA a história do Grupo, dizendo que ele era um honrado e juramentado Cavaleiro Místico (Eldrich Knight), não um Arcano sedento por poder! Ele jamais se tornaria algo vil como um Lich. E que agora, que recebera a graça de Tamarand, poderia empunhar sua arma novamente em defesa do povo que jurou proteger nas longínquas Terras de Briarfell - Illadrim Zylmaris agradeceu novamente ao Grade Dragão, se despediu de Calion e do Grupo de aventureiros, partindo em busca de um modo para retornar à guerra de onde nunca deveria ter saído (Dael'Lian não estava mais entre os presentes).
Então, como modo de compensar sua "não-ajuda", Tamarand sugeriu que o Grupo partisse em busca dos outros 9 dragões, seus irmãos e irmãs que também são "Pilares da Prisão do Vazio e da Entropia". E por mais que alguns deles não possam se envolver diretamente, certamente seriam de grande ajuda para "a causa".
Mas é claro que ninguém chega perto de um dragão ancião como Tamarand (sendo que buscariam inclusive dragões cromáticos, tidos como malignos) sem proteção e trunfos para caso tudo dê errado.
Assim, Tamarand ofereceu "sua marca" ao Grupo, como uma espécie de identificação. Daquele momento em diante, aqueles que foram marcados por ele, seriam para sempre reconhecidos como seus mensageiros. Isso talvez afastasse dos outros dragões a ideia destruir o Grupo assim que os vissem.
Como último grande favor concedido naquele que seria um breve encontro com o "O Velho Sábio", o Grupo solicitou ao dragão que identificasse todos os itens mágicos que carregavam.