Enquanto o Grupo se questionava a respeito do que estava acontecendo, o Grande Dragão olhava para o Grupo tentando enxergar alguma luz nas trevas daquela situação, sugerindo que:
Uma vez que estavam de posse de grandes artefatos (Aran'Anar-Nárë, Faer'Annon e Zii Kroniid Grah), deveriam esquecer temporariamente a questão da criação do Lich pela Força da Entropia, buscando um meio de fechar "a brecha" por onde o Vazio conseguiu se manifestar em Ulmer - talvez esse fosse o método mais eficiente de impedir a transformação daquele elfo no grande algoz que o Grupo precisa combater. Talvez (segundo a suposição do próprio Tamarand) se conseguissem isso, nem mesmo o Culto viesse a existir, mas ainda era um grande talvez.
Tamarand, o Dourado |
Sendo assim, Tamarand continua a explanação de sua sugestão de plano de ação para o Grupo. Sugerindo que fossem buscar os outros Dragões que servem como os Pilares de Ulmer para conter a força do Vazio e da Entropia (o Grupo conhece essa força pelo nome de Mako).
Se lembrando do que Calion propôs quando o Grupo utilizou Faer'Annon pela última vez, Tamarand sugeriu que o Halfling utilizasse o artefato novamente para alcançar um de seus Irmãos, um dos outros Pilares.
Sem saber ao certo qual deles iriam buscar, o Grupo pediu a Tamarand que indicasse qual de seus irmãos era "mais propenso" a ajudar a causa, já que iriam se encontrar com dragões poderosíssimos, queriam pelo menos ter uma chance maior de atingirem seu objetivo ao invés de serem mortos instantaneamente por qualquer que fosse a ousadia do Grupo.
Quando finalmente estavam prontos para seguir em frente, o Halfling disse que não tinham energia suficiente para ativar o Cubo e, se não aguardassem a recarga, o artefato certamente drenaria todas as pessoas próximas durante seu funcionamento. Tamarand olhou para o Grupo e disse que não precisavam se preocupar com esse assunto, pois se o Halfling conseguisse abrir o portal para o local certo, ele (Tamarand) se encarregaria de "abastecer" os poderes de Faer'Annon - e assim foi feito! O Halfling passou horas estudando e memorizando os mapas e imagens dos lugares que, segundo o dragão, representavam locais reais que ficavam ao norte de Zerion, mas que apesar disso, aquelas imagens "não eram recentes".
Depois de algum tempo de tentativa, Faer'Annon abriu novamente passagem por Ulmer; rasgando o espaço-tempo às custas da energia vital do grande dragão dourado, que manteve o portal aberto por tempo suficiente para que todos chegassem ao final do percurso (o Grupo não sabe, mas Tamarand pagou um grande preço para enviá-los à salvo até Maxalon).
Enquanto estavam caminhando pelo túnel aberto por Faer'Annon, podiam "enxergar" o lado de fora como se fosse um tipo de pintura borrada, ou como se olhassem para um "vidro sujo" (as paredes do túnel permitiam discernir com certo esforço e imaginação, algumas das paisagens de Ulmer como se fossem imagens borradas, mudando de aspecto e principalmente de posição à medida que se deslocavam em direção às distantes terras de Maxalon)...
Quando finalmente alcançaram o que parecia ser o fim do caminho, se depararam com uma "parede de luz branca", que isolava o ambiente de dentro do túnel do que quer que houvesse no "mundo exterior".
Nesse momento, um dos integrantes do Grupo teve um mal pressentimento sobre o que estava acontecendo, e pediu para que não saíssem correndo, pediu para que não entrassem na luz...
Solomon teve a iniciativa de "testar" a saída antes que o pior acontecesse. O pouco tempo em que o Warlock ficou com parte do corpo exposto do lado de fora do túnel, foi suficiente para que retornasse muito quente, com alguma fuligem e cheirando fortemente a enxofre. Sua aparência era a de quem havia sido exposto ao fogo, mas ele explicou que não estavam à beira do inferno, mas sim que a saída do túnel estava muito próxima à boca de um pequeno vulcão (devido ao tamanho, alguns anões classificariam aquele local como "poço de lava", mas o que importa é que estava muito quente para quem não era acostumado a esse tipo de ambiente nocivo).
Depois de conversarem um pouco, ainda dentro da passagem de Faer'Annon, o Warlock explicou que conseguiu distinguir uma "passagem" logo abaixo da "parede luz" (acessível mediante um ou outro teste de Destreza e exatamente abaixo da saída do túnel). Uma vez lá, seria necessário que todos tivessem muita atenção e cuidado para percorrer toda a "trilha traiçoeira" (repleta de pedras soltas) enquanto eram severamente castigados pelo calor do vulcão.
A decida foi cheia de pulos, corridas, tropeções, quedas, rolamentos e meia dúzia de escoriações; deixando um saldo de queimaduras em alguns e apenas "suaves" arranhões em outros. No final, todos desceram em direção à praia da ilha em que estavam (que lembrava muito uma das paisagens que o Halfling memorizou por meio dos pergaminhos e tapeçarias de Tamarand, pouco antes de abrir o portal; embora nas "referências" não houvessem nenhuma menção a um vulcão naquela área).
Durante a descida e logo após saírem do "pé da montanha", o Grupo ainda sentia alguns dos tremores que muito provavelmente vinham do vulcão.
Já estando numa distância considerável do calor do vulcão, o Grupo decidiu descansar e se refrescar um pouco nas águas rasas do arquipélago.
Tark aproveitou suas experiências como náufrago para tentar descobrir 2 coisas enquanto ia simplesmente atravessando o "estreito" à pé ou à nado:
1) Qual a profundidade do percurso, porque estava preocupado com o Halfling;
2) Qual a força e a temperatura das correntes daquelas águas.
Enquanto o Bárbaro estava brincando de "Jacques-Yves Cousteau", o Grupo (que estava na praia) sentiu novamente o temor causado pelos tremores que vinham da direção do vulcão. Mas dessa vez, ao invés dos tremores sumirem ou dissiparem, estavam ficando mais fortes e parecendo vir de encontro ao Grupo.
Bulette atacando o Grupo |
Sem ter alternativas, entraram em combate com a monstruosidade que decidira comer o Grupo. A luta foi complicada mas as coisas não chegaram a fugir do controle - assim que venceram o Bulette, sentiram outros tremores se aproximar e não pensaram duas vezes: Correram com tudo o que tinham na direção da água, julgando que as monstruosidades não poderiam seguí-los mar a dentro (acertaram na decisão e na execução do plano, porque mais dois monstros surgiram nas areias da praia afim de um "lanche", como o Grupo já não estava mais lá, decidiram comer o Bulette que estava morto).
Já que estavam na água (e não podiam voltar para aquela ilha), decidiram seguir assim mesmo até a próxima ilha, onde era possível avistar uma pequena cidade portuária, com alguns navios grandes ancorados na baía e outros menores nos poucos cais que existiam no porto - para alcançar a cidade, o Grupo (menos o bárbaro) "deu um jeito" de literalmente ir voando até a outra ilha, porque acharam que seria uma forma mais discreta de alcançar civilização, informação, conforto, "coisas não élficas" e etc...
Gnolls Pescadores que fizeram amizade com o Grupo |
Assim que as criaturas se depararam com um Grupo (aventureiros armados até os dentes), não sabiam se ficavam e esperavam o Grupo ir embora ou se fugiam e voltavam à praia noutra hora.
Por fim, o Grupo conversou com eles, que agradeceram a companhia e escoltaram os aventureiros até a cidade (porque afinal de contas, alguma coisa podia acontecer com aqueles turistas indefesos, certo?). Atitude que fez com que todos saíssem daquele encontro "com todos os dentes na boca"...
Peppe, está sempre a postos para ajudar |
Quando perguntado, Peppe informou que o Grupo estava na Bela Cidade de Drugga, um dos diversos pontos interessantes do Grande Arquipélago de Santa Felipa.
Festa Anual da Banana de Drugga |
O Bárbaro Tark não se segurou e foi participar dos eventos da festa, se preocupando logo em ganhar o título de Maior Engolidor de Banana daquele ano - um ponto interessante sobre o evento é que a música local lembra muito a música latina, “puxando” mais para o lado andino.
Depois de procurar em diversos lugares, tanto pelo nome de Vaegor quanto pela alcunha de “O Primeiro Paladino” e não ter pista alguma de seu possível paradeiro, o Halfling teve a brilhante ideia de procurar alguma referência ou direção a seguir que pudesse levá-lo aos grandes templos do continente. Se Vaegor era um paladino, então estavam procurando no local errado.
Sendo assim, era imperativo que o Grupo arrumasse um transporte que os levasse até as praias de Maxalon, visto que não poderiam voar até lá e certamente não queriam ir de ilha em ilha arriscando a sorte contra os Bulettes ou o que quer que ainda existisse no caminho...
Antes de deixar a taverna, lembrou-se que Peppe estava lá para ajudar, então descobriu que havia um Mestre do Porto, que àquela hora da noite, se encontrava na Controladoria Portuária de Drugga "gerenciando os 4 piers" e os respectivos barcos que ficavam ancorados tanto ali quanto na baía (praticamente um "flanelinha" portuário).
Assim que chegou na pequena estrutura, o Halfling conheceu o senhor Raul Roberto (que se mostrou um fumante inveterado que nitidamente gostou muito do Halfling, convidando-o para tomar café e fumar as melhores ervas da região).
Raul Roberto era o tipo de pessoa que fica olhando tudo de longe e acaba descobrindo muita coisa sobre as pessoas, logo, sempre tinha "alguma" coisa que pudesse informar a quem quisesse ouvir... Depois de pouco tempo de "prosa" falou da existência de poucos barcos indo para o continente naquela época do ano, mas acreditava que havia 1 dos grandes navios que certamente ainda se dirigiria às praias de Maxalon. E para a "sorte" do Halfling e seu grupo de amigos, o Capitão pretendia sair no dia seguinte.
Quando Raul apontou para o barco ancorado ao longe, na baía de Drugga, o Halfling não conseguia ver com clareza, mas parecia ser um navio de velas pretas carregando o nome de Tempestade (seria possível que ele estava vendo o mesmo navio que naufragou com eles no mar dos elfos?).
Raul percebeu a estranha reação de seu “novo companheiro de fumo” e tentou explicar ao “pequenino” que um barco daquele tamanho era muito estável e resistente. Ainda mais um modelo como aquele, feito pela técnica de marcenaria e magia dos anões do distante continente de Pandius.
Dizem os mais viajados que eu, que por aquelas bandas, navios são até mesmo capazes de voar.
Mestre do Porto, Señor Raul Roberto |
Enquanto o Halfling estava na Controladoria Portuária de Drugga, “a coisa” corria solta com o Bárbaro, que literalmente estava aproveitando a Festa da Banana de todoss os jeitos possíveis! Jogando e provando de todas as iguarias de banana, finalizando a noite com a tentativa de reafirmar sua masculinidade ao tentar a própria sorte "marcando 1 ponto" na cidade - no final das contas, ele até conseguiu o que queria, mas terminou "o encontro" de uma forma tão inusitada que só sendo um Bárbaro para entender, como em nome dos Deuses, pagar pelo sexo não é chamar a mulher de prostituta...
Stephanie por sua vez, decidiu que estava na hora de voltar a exercitar suas habilidades ladinas ao mesmo tempo que assombrava mais gente com sua condição vampírica - Iniciando as atividades da noite num pacífico Jogo de Ferraduras...
Uma vez que Stephanie estava procurando por vítimas fáceis e os dados disseram que não há nada mais fácil do que um simplório senhor super alcoolizado, auto intitulado "Carlão", que segundo ele mesmo, era o atual campeão daquele jogo (descanse em paz NPC Carlão).
O Halfling voltou para a "área movimentada" da cidade, mais precisamente para a taverna em que estavam (Santa Madre) e informou que ainda precisariam passar algum tempo em Drugga até a hora de partirem novamente a bordo do Tempestade.
A Elfa se empolgou com a "produtividade" da noite e acabou fazendo a limpa na cidade até praticamente a hora de embarcarem no navio. Todos se dirigiram para o porto conforme o combinado, antes das 6 badaladas do sino da pequena Igreja de Rion (Deus da Bondade, da Vida e da Luz). Lá no porto, estavam sendo aguardados por um "barco de apoio" (também conhecido como canoa) para serem levados ao navio.
Já em alto mar, apenas aguardando a hora de descer em terra, o Halfling e o Warlock ativaram seus poderes recém adquiridos visando passear incógnitos pelo navio de Teach em busca dos antigos segredos que não tiveram tempo de ver com o Capitão Flint - a primeira coisa que lembraram de "conferir" foi a antiga porta que guardava o tesouro secreto.
Como o Halfling já havia feito esse percurso na outra vez que esteve no tempestade, foi fácil de achar o depósito do navio e, dentro dele uma porta disfarçada que guardava uma quantidade considerável de Ouro e Mithril. Chegando à conclusão que se tratava de "poucas" riquezas, o Halfling fez uso de todo seu autocontrole e concluiu que roubar aquele navio naquele momento era burrice!
Numa certa manhã de sol à bordo do Tempestade, Teach convocou a todos para informar que não aportaria em Maxalon, mas havia ordenado seus homens que desembarcassem o Grupo numa praia segura ainda pela manhã, pois precisava seguir viagem para atender a seus assuntos pessoais - assim foi feito, e o Grupo estava finalmente em terra.
Goblins atacando o Grupo |
Escolheram um caminho a seguir (tipo optaram entre direita e esquerda) e depois de algum tempo de caminhada, avistaram uma cidade de médio porte (que o Grupo descobrirá se chamar Barbossa) que supostamente estava a meio de caminho de Impéria (grande e antiga cidade que se desenvolveu em torno do Grande Templo do Deus Rion) - lugar onde talvez pudessem encontrar Vaegor, o Primeiro Paladino.