quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Sessão de NOVEMBRO 2017...

Pela manhã, o Grupo é convocado por Dael’Lian. E todos os personagens são acompanhados pelos Rangers até a presença do Druida, que ao vê-los, informa que é possível que os patrulheiros tenham encontrado outro forasteiro nas imediações do acampamento.
Quando o Grupo se mostra confuso com aquilo e questiona os Rangers a quanto tempo esse forasteiro estava sendo mantido “oculto” do Grupo, Dael’Lian diz que não deve satisfação de suas decisões a ninguém, ainda mais a seus convidados, mas se queriam um motivo para as ações do Druida, ele diz que não havia motivo algum para desviar a atenção e a rotina do Grupo somente para apresentá-los a um “invasor” que estava em estado de coma por meses.
Porém, a coisa mudou quando o “inesperado convidado” acordou repentinamente, falando um idioma parecido com o do Grupo e contando uma história “tão louca e desconexa” quanto a que o Grupo contou ao Druida quando se conheceram.
Então os Rangers que o vigiavam, acharam que aquele forasteiro poderia ser parte da tripulação ou quem sabe, ser algum membro integrante do Grupo que estaria presumidamente morto - com essas dúvidas e possibilidades nas mãos, acharam melhor informar Dael’Lian da situação; que por sua vez pediu aos Rangers a presença do Grupo. E eis que alí estavam todos se olhando e esperando qual seria o próximo passo a tomar, até que Dael’Lian sugere que todos fossem de encontro ao “recém-acordado” forasteiro.
Quando chegam até o outro sobrevivente do naufrágio, aquele evento que trouxe o Grupo até a Vila das Flores; acabam conhecendo Novilik (Silton), “mais perdido que cego em tiroteio” mostrava-se sem muita alternativa a não ser responder às perguntas do Grupo e permanecer com suas dúvidas e questionamentos sem resposta, mas isso não o impediu de avaliar a situação e acabar se juntando ao Grupo.
Depois de algum tempo de conversa, contando ao “novato” tudo o que aconteceu desde a fatídica noite em que o navio foi atacado pelas criaturas do mar e o “polvo gigante” (também conhecido como Kraken), as coisas ainda não estavam nem perto de melhorar.
A partir daquele momento o Grupo estava disposto a viajar novamente pelo Mar dos Elfos a fim de encontrar um Antigo Dragão Dourado (e esperar que não fossem mortos no caminho ou simplesmente destruídos pelo “monstro” quando o encontrassem).
Como a viagem era muito longa e provavelmente extenuante, aquela era a hora para Novilik decidir se acompanharia ou não o Grupo (aquela era a 3ª vez que via aqueles aventureiros, e o pressentimento não era melhor do que o da primeira vez...), já que a distância era longa e perigosa, avisaram que não iriam voltar para buscá-lo se conseguissem ir “de volta para o futuro”.
Novilik não pensou 2 vezes, apesar de não ter contado a seus anfitriões, ele já estava meio farto de tantos cuidados élficos e tantos cuidadores à sua volta - sentia falta de algo mais, sentia falta do mar (além de precisar saber o que realmente aconteceu com o Capitão Flint e os outros tripulantes do Tempestade, já que ele e o Grupo de aventureiros também sobreviveu, quem sabe outros o tenham feito) naquela noite.
Uma vez acompanharia o Grupo (dado o histórico de periculosidade) era impensável que ele andasse desarmado. Então o Halfling simplesmente entregou a espada de Ar’El para Novilik - assim como deu as instruções de como ativar seu poder de fogo (até onde o Grupo sabe dizer, espada é uma Flametongue DMG170).
Tão logo decidiram seguir para a embarcação élfica que os levaria à ilha onde vive Tamarand (o Antigo Dragão Dourado), o Druida decide que voaria para o navio (transformando-se numa enorme águia), indo na frente de todos e agilizando o transporte do Grupo inteiro com o capitão elfico.
Praticamente alguns minutos após a partida de Dael’Lian, todos foram surpreendidos por um inesperado grupo de Sahuagins (MM263) que, dado o tamanho do grupo de homens-peixe, certamente estavam em algum tipo de missão de reconhecimento ou escolta (os Sahuagins também estavam igualmente surpresos de terem encontrado aqueles viajantes em seu caminho).

Sahuagins atacando o Grupo

Depois do inesperado silêncio, veio o entendimento da situação e, consequentemente o início do pancadaria, que rapidamente tomou forma com a “divisão” do Grupo em algumas “frentes”, de forma que conseguissem cobrir toda a extensão do grupo de Sahuagins, levando em consideração que o confronto ainda contava com a participação dos Rangers do acampamento de Dael’Lian, assim como de algumas outras criaturas que pareciam ser elfos “conduzidos” pelos Sahuagins, e pelo desespero em suas faces, eles não estavam ali por vontade própria (esses “elfos desesperados” estavam mais para “criaturas estranhas”, com a pele enrugada e cabelo macilento, cheios de feridas parasitas marinhos, além de estarem usando uma espécie de “colar” de coral).
Uma análise fria apontaria que eles (Sahuagins) estavam provavelmente em busca de novos elfos para escravizar, valendo-se da memória daqueles já escravizados para andar livremente pelo terreno em busca de novas vítimas… Mas como não daria para saber se tiveram sucesso ou não, então estariam provavelmente retornando para as profundezas do mar.
Voltando à luta, que foi especialmente longa para Novilik (que naquele instante estava simplesmente constatando o que seus pressentimentos lhe diziam sobre o Grupo) cujo corpo ainda se adaptava à situação real de combate após tanto tempo sem empunhar uma lâmina; acabou descobrindo (do pior jeito possível) que a espada de Ar’El se recusava a atacar as “criaturas elficas”, parando seu braço e o peso de seu ataque antes de fazer qualquer mal aos elfos que usavam os "colares de coral".
Desse modo, Novilik viu-se obrigado a aceitar a situação que imposta pela espada ele decidiu ativar o fogo da Flametongue voltando completamente sua atenção aos Sahuagins, fazendo de tudo para “destruir” todos os homens-peixe, deixando os elfos com os “colares de coral” para um momento mais oportuno - se fosse possível.
Ao final do evento, o Cubo Maior simplesmente começou a vibrar (a parte maior de Faer’Annon, conhecida pelo Grupo como “a Fechadura”), deixando o Halfling preocupado, visto que das últimas vezes que o Cubo funcionou sozinho, coisas bem ruins aconteceram (o naufrágio do Grupo nas praias élficas, 600 anos no passado e o encontro com o Avatar da Entropia no Semiplano das Sombras)…
Mas algo não estava certo, afinal, o Halfling havia bloqueado as funções de Faer’Annon por meio do Cubo Menor (a parte menor de Faer’Annon, conhecida pelo Grupo como “a Chave”).
Do mesmo modo que se iniciou, Faer’Annon também parou de vibrar com o fim da batalha e a clara vitória do Grupo sobre os Sahuagins.

Repentinamente alguma coisa estranha aconteceu com o Halfling, que instantaneamente se transformou numa “Bola de Luz” (para efeitos mecânicos, o Halfling acabou se transformando num Will-o’-Wisp, MM302) e passou a voar em volta do Grupo.
Sem ter muitas alternativas, “o pequenino” acabou sendo obrigado a entender aquela situação, aprendendo a se mover e tentar pelo menos regredir a sua forma normal. O que não foi muito simples de início, mas não tardou a conseguir - depois de refletir um pouco sobre o que lhe estaria acontecendo, o Halfling criou diversas teorias, mas no fim acredita que ele também estava sendo afetado pela mesma “causa” da transformação em “alguma-coisa-vampira” da Stephanie.

O barco elfico que atravessa o Grupo
de volta às Ilhas do Norte
Por fim, o Grupo embarcou no navio élfico e teve uma longa e boa viagem. Podendo admirar as paisagens das Terras Ancestrais e tendo a oportunidade de vislumbrar como era o local (floresta) onde seria erguido todo o Distrito de Nen’Nost na Cidadela Imperial dos elfos, dentro de alguns anos (o exato local onde ficaria a Casa de Preservação da Memória Elfica, o lugar onde conheceriam Meldon Galadon e por fim, acabaram aceitando a missão de procurar pelo Beholder - aventura que os levaram 600 anos no passado).
Assim que chegaram até Porto Thart’Aron, Casa dos Rangers Caçadores da Grande Ilha do Norte e Morada de Tamarand e dos Guardiões. Foram recebidos por um casal, Calion e Irith (assim como toda uma "comitiva" de outros elfos que deveriam desempenhar algum papel além de "acompanhantes" do Senhor das Terras)

Assim que puseram os olhos nos recém chegados em suas terras, Calion e Irith ficaram ao mesmo tempo, felizes e apreensivos. Calion estava receoso de ver Dael’Lian e seus Rangers enquanto Irith estava feliz de ver que seus “novos amigos” estavam a salvo.
E certamente ambos tentavam disfarçar o fato de estarem pasmos ao ver que o Halfling trazia uma pequena Fênix aninhada em sua cabeça - mas acharam melhor manter as coisas a uma certa distância, se havia uma Fênix com eles, certamente eles não iriam querer se meter nos problemas do Grupo.
Irith da Vila das Flores
O Grupo já conhecia a mulher (Irith da Vila das Flores), mas Calion era um completo estranho para os aventureiros, que sabiam apenas que ele era o Senhor daquelas terras, que levavam o nome de sua Casa - desta forma, após alguma conversa com o Grupo, ela contou entre muitas coisas que, em sua última missão teve que ser salva por um grupo de 3 elfos que se identificaram apenas por Fûlz.
Dael'Lian sabia que não poderiam simplesmente entrar nas terras do dragão sem serem pelo menos esperados. Por ser quem era, o Druida certamente conseguiria chegar até Tamarand, mas não podia arriscar a segurança dos outros. Então pediu alguns dias de prazo para o Grupo enquanto "agilizaria" o encontro com o Grande Dragão Dourado - Partindo mais uma vez sem o Grupo - Dael'Lian voltou rápido demais para quem disse que iria se afastar por cerca de 2 dias... Por mais que ele dissesse que estava tudo resolvido, não informou se esteve ou não com o dragão. Disse apenas que ainda teriam que aguardar por 2 ou 3 dias para subirem a Montanha do Sol
Calion Thart'Aron, o Senhor
das Terras do Norte
Durante a espera para ir até o “castelo” de Tamarand (plano original do Druida), o próprio Calion incumbiu um de seus "servos" de cuidar dos "convidados" e atender a todos seus desejos, desde que fossem plausíveis. O nome desse "servo" era Daeron - um curioso e prestativo senhor elfo de idade avançada (já com poucos cabelos, cego de um olho e visivelmente muito mais velho que Hir Arduval-Feanor da Vila das Flores).
Daeron era quase uma sombra para o Grupo, dificilmente estava fora do campo de visão de algum personagem e, sempre que via alguma "brecha", se aproximava para saber se o Grupo precisava de alguma coisa. Ele não chegava ser um chato, mas certamente se dedicava muito em atender às solicitações que lhe eram dirigidas.
Dispondo de algum tempo livre, o Grupo se dispersou um pouco, se permitindo deixar os interesses pessoais "correrem soltos" - entre esses interesses pessoais, o que foi “mais bem usado”, foi o de Stephanie, que ficava “aterrorizando” os elfos locais com suas mudanças de aparência - O que não durou muito, já que o Grupo encontrou naquelas terras um (improvável) “especialista arcano” que estava deveras interessado em avaliar a situação da Elfa - apesar de não ter ficado bem claro para o Grupo, tudo indicava que o suposto “especialista arcano” estava realmente interessado no caso, sua prestatividade acabou “entregando” quase sem querer que ele tinha “alguns segredos” que poderiam envolver o uso de Necromancia ou alguma coisa do tipo.
Depois de algum tempo que o “especialista arcano” não deu mais as caras perto do Grupo ou de qualquer pessoa na Casa Thart’Aron, um estranho (porém já esperado) sentimento de suspeita e culpa começou a pairar sobre Stephanie (o grupo já estava começando a achar que ela havia matado/drenado o pobre elfo) - que cedo ou tarde acabaria colocando o Grupo em problemas por causa de seu comportamento “psicopata-sedento-de-sangue”.
A dúvida sobre o possível triste fim do “especialista arcano” ainda pairava sobre a cabeça de Stephanie, mas durante as conversas com a Elfa, ela acabou deixando escapar que seu benfeitor, o dito “especialista arcano” tinha um laboratório escondido em algum lugar da Casa Thart’Aron e certamente os guardas que foram despachados para procurá-lo, não o encontrariam de jeito algum…
Entendendo que a Elfa estava guardando alguma informação e ainda não era a hora para socializar com o Grupo, o Halfling foi atrás de informações mais confiáveis na Biblioteca de Thart’Aron, esperando encontrar algum texto sobre “liches” ou mesmo a sobre a história de Ar’El, o Primeiro Rei Élfico - por fim, o Halfling acabou foi encontrando um grande e empoeirado livro contando a história da "Ruína dos Elfos" (o texto conta basicamente a história de criação e uso de Faer’Annon por Ar'El na luta contra o Vazio, além de dar algumas poucas informações técnicas sobre o uso das 2 partes do Cubo - nada que já não tivesse sido contado a eles por Hamaliel, o unicórnio negro).
De posse da valiosa informação sobre o artefato que carregava, o Halfling acabou lembrando de procurar algum tipo de informação sobre heranças de família em busca de encontrar algo sobre sua “Vela Negra”, não achando nada ao alcance de suas mãos, conversou com o “Mestre Guardião do Conhecimento” (também conhecido como bibliotecário) sobre o assunto que precisava levantar mais informações - a resposta do Bibliotecário foi ao mesmo tempo vaga e infrutífera, visto que apesar de sua demora em vasculhar as estantes, acabou retornando de mãos vazias.

Terminado seus assuntos com os livros, o Halfling achou que era hora de conversar um pouco mais com Novilik, pois ele precisava de algo mais do que os trapos que vestia para acompanhar o Grupo de maneira mais segura e efetiva - Sendo assim, instruiu “o novato” a sair, levantar preços e por fim, comprar os equipamentos mais adequados a suas habilidades, já que um guerreiro desarmado não serve de muita coisa.
Uma das construções do Mercado
Elfico existentes na Casa Thart'Aron
Novilik atendeu ao pedido de seu novo amigo Halfling se dirigindo ao mercado, onde após algumas andanças em busca de itens de melhor qualidade, acabou abordando e sendo abordado por um dos vendedores, que não só reconheceu, como ficou extremamente interessado na espada que Novilik carregava (o vendedor reconheceu a espada de Ar’El), querendo comprá-la a todo custo - mas tudo o que o guerreiro respondia era que a arma não era dele certamente não estava à venda.
Tão logo encontrou o Grupo novamente, expôs o ocorrido e o Halfling decidiu que o acompanharia ao mercado para realizar as compras. Mas ficaria a uma distância segura apenas observando sem ser visto - todas as transações ocorreram conforme esperado, exceto a última, que foi justamente com aquele vendedor interessado na arma de Ar’El.
Assim que Novilik foi embora, o vendedor rapidamente fechou a loja e usou de magia para conjurar alguma criatura invisível, mas inteligente o bastante para receber uma ordem que pudesse executar (que no caso não importava qual era, mas fosse qual fosse, certamente Novilik estava em sérios problemas)…
Os 2 (o guerreiro e o Halfling) voltaram até a casa onde estavam hospedados e o Halfling utilizou sua “Vela Negra” para procurar pela criatura conjurada e conseguiu ver perfeitamente o monstro que certamente aguardava pacientemente pela oportunidade ideal para atacar sua vítima, que no caso era Novilik - tão logo a posição da criatura foi entregue ao Grupo, os golpes começaram a voar, eventualmente acertando “algo que não deveria estar lá” assim como as paredes e algumas outras coisas...
Era de se esperar que esse barulho fosse ouvido por alguém, que fossem imediatamente comunicados a Calion e que por sua vez, se dirigiria prontamente até o local onde acontecia o combate.

Quando chegou, acompanhado de alguns guardas, estavam de fato sem entender direito o que estava acontecendo e, contra quem “seus convidados” estavam lutando. Calion se viu obrigado a esperar para saber o que estava acontecendo em seus domínios.
O Grupo foi extremamente esperto e respeitoso com o anfitrião, que se mostrava impaciente e furioso de uma forma nunca antes vista inclusive por aqueles mais próximos a ele. Então puseram-se a contar todos os detalhes do que havia acontecido desde que aportaram
na Ilha do Norte com Dael’Lian.
Levando em consideração que o Druida era honrado e absolutamente confiável, Calion, não perdeu tempo e mandou logo que seus guardas fossem procurar o dito vendedor e imediatamente o trouxessem à sua presença.
Depois de algum tempo, os guardas trouxeram o comerciante ao Grande Salão, que já chegou com o medo estampado na face, pois viu que estava frente a frente com o Senhor daquelas terras, acompanhado de Dael’Lian, do Grupo e de vários guardas; percebendo que seu poder não adiantaria de absolutamente nada naquela situação, era preferível ser franco a tentar fugir à força - Durante o interrogatório para descobrirem o motivo de suas ações e averiguar os métodos utilizados, o vendedor nem sequer fazia questão de mentir, se entregou em todas suas respostas, nitidamente esperando algum tipo de clemência em sua sentença (Calion percebeu as intenções do comerciante e sentiu-se ofendido por sua audácia)...
O Grupo não sabia até aquele instante que seu outrora amável anfitrião (agora impaciente e furioso) era na verdade "Aquele Calion", o Primeiro Imperador Elfo, extremista, xenófobo, sádico e psicótico que tanto ouviram histórias quando estavam (em sua época) na Casa de Preservação da Memória Elfica, aos cuidados de Meldon Galadon. Como resultado daquela acareação, Calion resolveu que a única punição cabível para “aquele que ousou desrespeitar a hospitalidade de sua Casa” era a morte. Então pediu que Novilik executasse a sentença e matasse seu agressor. Enquanto o “novato” se negava a ser o carrasco do vendedor, a Elfa estava ansiosa para transformar aquela situação em algo próximo a um estranho “show de vampirismo” consentido, uma vez que já não estava mais com nenhuma vontade de guardar segredo sobre sua condição.
O que o Grupo não esperava de forma alguma (após a decisão de matar o vendedor por desrespeitar a Casa Thart’Aron) era que Calion permitiria à Elfa tomar o lugar de Novilik na execução da sentença, fazendo a coisa bem mais “horrenda” do que imaginavam que seria - ela finalmente realizou seu “show de vampirismo”...

Stephanie e seu visual
vampírico

Calion ficou surpreso de ver uma criatura como ela 
(apesar de achar aquela linda elfa muito estranha, não tinha ideia de sua real condição). Um ser que povoava os pesadelos das crianças ao mesmo tempo que andava à luz do dia sem virar pó - esse evento exigiu que o Grupo contasse a Calion e Irith TODA a saga que viveram até aquele instante fazendo questão de evitar mencionar qualquer coisa sobre Meldon e Araton, assim como, quem seria o próximo Imperador daquela terras.
Depois de ouvir atentamente TODA a história do Grupo, Calion contou que o bisavô de Stephanie também estava em sua casa, e que "seu outro convidado" estava muito longe de sequer parecer com esse monstro que o Grupo descreveu (Illadrim Zylmaris estava sofrendo de uma doença que os curandeiros elficos não conseguiam tratar). Mas como ele (Calion) estava lidando com uma situação muito além de sua compreensão, sabiamente indicou ao Grupo a pessoa mais indicada para resolver essa questão! Sugerindo que fossem logo para a Casa de Tamarand na Montanha do Sol (levando inclusive o enfermo Illadrim Zylmaris).
Finalmente o Grupo tinha alcançado Illadrim Zylmaris (antes dele se tornar o infame Senhor de Briarfell, antes de conquistar um reino, um império, antes de tornar um monstro, antes de jogar o nome de sua família na lama por se tornar a Morte Encarnada, o Necromante de Briarfell). 
Dada a recente compreensão alcançada por Calion, que passou a ter uma nova visão dos fatos, decidiu que era hora de pôr à prova toda ou parte da história contada pelo Grupo.
Então, pediu ao Halfling que usasse Faer'Annon para abrir uma passagem até a Casa de Tamarand (uma vez que, em mecânica de jogo, Faer'Annon utilizaria a magia de Teleporte para abrir o portal, o Halfling precisaria conhecer o lugar ou ter uma vaga ideia de para onde estaria se dirigindo).
O Halfling disse que não conhecia o lugar, e abrir o portal desse jeito poderia ser muito perigoso. Calion entendeu a situação e forneceu mapas e todo o tipo de informação que estivesse à disposição para que o portal para a Casa de Tamarand pudesse ser aberto sem erro algum.
Sabendo das lendas sobre "A Ruína dos Elfos", pouco antes do Halfling iniciar a abertura do portal, Calion fez alguns sinais de mãos, ordenando que alguns dos guardas que estavam presentes no Grande Salão se reposicionassem próximos do "pequenino", fato que resultou no imediato dreno de suas forças vitais por Faer'Annon (o Grupo não tem como saber exatamente o que aconteceu com os guardas que desmaiaram, simplesmente acreditam que desmaiaram no processo de "abastecer" o artefato).
Calion parecia estar "maravilhado" pelo que estava presenciando, aquele momento era uma experiência única em sua vida e dali para frente, todas suas ações e reações se mostravam exatamente como eram descritas pelas histórias de Meldon Galadon (na época de onde o Grupo veio) - uma vez que o "túnel" estava aberto, todos que compunham a "comitiva" para a Casa de Tamarand foram entrando no portal, que não tardou a se fechar atrás do Halfling, que foi o último a entrar.
O portal se abriu no que acreditavam ser o alto da Montanha do Sol, no entanto, alguma coisa não parecia estar certa, todos saíram do "túnel" numa área muito bonita, arborizada de maneira harmoniosa à beira de um lago plácido tocado apenas pelas folhas que caiam das árvores e, de costas para uma fortaleza enorme e visivelmente desguarnecida - talvez a ausência de guardas tenha sido apenas uma impressão errada devido a seu tamanho exagerado.
Pouco tempo depois de perceberem a paisagem ao redor, se deram conta de que estavam sendo observados ao mesmo tempo em que eram recebidos (ou melhor, recepcionados) por alguns guardiões armados e armadurados (todos eles eram dragonborns dourados) atentos a todos os movimentos enquanto questionavam qual seria o interesse dos recém-chegados na Casa de Tamarand...
Após Calion se identificar aos dragonborns, que conduziram todos até o Grande Salão de Tamarand, Daeron cansou de esperar pela presença do dragão - dizia que era um absurdo fazê-lo esperar daquela forma.
Entre uma reclamação e outra (comportamento ranzinza padrão de qualquer idoso), Daeron decidiu fazer uso contínuo de seu "atestado de senilidade", abusar de toda e qualquer sorte e por fim, ignorar completamente todas advertências que os Guardiões deram aos visitantes (se tinham algum amor próprio e davam valor à própria vida, não importa quem fossem fora da Casa de Tamarand, se tocassem ou tirassem algo do lugar, teriam que responder à ira do Grande Dragão)
Mais uma vez Daeron ignorou os Guardiões! Observava e tocava em tudo que achava interessante ou bonito até que um dos Guardiões chamou sua atenção. Simplesmente "dando de ombros" ignorou e o caminho indicado pelos dragonborns e parou de frente a uma grande e pesada porta.
Daeron, o ancião que
acompanhou a comitiva
à Casa de  Tamarand

Se os "recém-chegados" não tivessem visto, jamais acreditariam nas histórias, mas Daeron empurrou aquela porta como se ela não pesasse absolutamente nada, continuou caminhando em direção a um local cheio de almofadas, enfeites tecidos e conforto (dizendo a todos que sentassem para aguardar o dragão).
Continuou andando (sozinho) mais para a frente, apanhou uma enorme pedra preciosa que estava no caminho e deu-lhe uma dentada - Daeron estava comendo a pedra como se ela fosse uma maçã...
Depois de umas 2 mordidas, jogou fora o que sobrou, virou para o grupo que o acompanhava e se transformou em Tamarand, o Dourado - perguntando polidamente a todos, que ventos traziam aquela inesperada visita... 
Depois de se recuperarem do choque, foi a hora de novamente contar todas as aventuras, visões, interações com Mako e com o artefato (Faer'Annon), acontecidos e até mesmo compartilhar algumas dúvidas com o Grande Dragão - que ouviu em silêncio a todos os detalhes, se manifestando apenas no final:
  1. Ele ofereceu "a cura" para a "condição" de Stephanie que, para voltar ao normal, deveria "apenas" tomar um pouco do sangue de Tamarand.
  2. Ele curou Illadrim Zylmaris de sua enfermidade, mesmo depois de saber qual a importância dele em toda aquela história.
  3. Ele informou ao Grupo que não poderia ajudar diretamente na luta contra a entidade da Entropia, pois sua condição de "Pilar da Prisão do Vazio e da Entropia" o fazia prisioneiro de uma condição peculiar similar à de Stephanie, que também recebeu um grande poder, mas pagou um preço muito alto por ele.
Após estar curado da estranha enfermidade que o afligia, "o bisavô" de Stephanie refutou TODA a história do Grupo, dizendo que ele era um honrado e juramentado Cavaleiro Místico (Eldrich Knight), não um Arcano sedento por poder! Ele jamais se tornaria algo vil como um Lich. E que agora, que recebera a graça de Tamarand, poderia empunhar sua arma novamente em defesa do povo que jurou proteger nas longínquas Terras de Briarfell - Illadrim Zylmaris agradeceu novamente ao Grade Dragão, se despediu de Calion e do Grupo de aventureiros, partindo em busca de um modo para retornar à guerra de onde nunca deveria ter saído (Dael'Lian não estava mais entre os presentes).
Então, como modo de compensar sua "não-ajuda", Tamarand sugeriu que o Grupo partisse em busca dos outros 9 dragões, seus irmãos e irmãs que também são "Pilares da Prisão do Vazio e da Entropia". E por mais que alguns deles não possam se envolver diretamente, certamente seriam de grande ajuda para "a causa".
Mas é claro que ninguém chega perto de um dragão ancião como Tamarand (sendo que buscariam inclusive dragões cromáticos, tidos como malignos) sem proteção e trunfos para caso tudo dê errado.
Assim, Tamarand ofereceu "sua marca" ao Grupo, como uma espécie de identificação. Daquele momento em diante, aqueles que foram marcados por ele, seriam para sempre reconhecidos como seus mensageiros. Isso talvez afastasse dos outros dragões a ideia destruir o Grupo assim que os vissem.
Como último grande favor concedido naquele que seria um breve encontro com o "O Velho Sábio", o Grupo solicitou ao dragão que identificasse todos os itens mágicos que carregavam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário