quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Sessão de OUTUBRO 2017

O Jogo inicia com o Halfling “liderando” o Grupo e sem saber para onde ir. Se vendo mais perdido do que nunca, decide conversar com o Bárbaro Tark; que aparentemente era quem estava menos perdido sobre o que fazer nas Terras Ancestrais...
Depois de um tempo conversando, o bárbaro revela que já não tinha mais contato com seus Totens, e estava um tanto perdido em relação ao que fazer para tornar a alcançá-los.
Durante esse tempo em que passaram conversando, Tark informou ao Grupo que ele sabia de alguma forma que um dos Protetores Espirituais do Plano Material não se faz presente no plano ou está preso em algum lugar – apesar do Bárbaro não saber especificar qual Espírito...
Visto isso, sem muitas alternativas à frente, o Grupo decidiu voltar à casa de Irith – que havia sido deixada aos cuidados do Grupo desde que a dona desapareceu da Vila das Flores desde o incidente com a Fortaleza da Flor da Noite.
Aproveitando que estavam sozinhos na casa, decidiram realizar a mesma checagem que fizeram na casa dos pais de Stephanie em Arcania...
Reviraram todos os cantos da casa de Irith até encontraram uma passagem para o subterrâneo, que revelava ao longo de seu percurso uma estrutura muito similar àquela encontrada na Fortaleza da Flor da Noite, que por sua vez possuía um estilo robusto calçado em pedras, barro e madeira – um tipo de arquitetura muito diferente do padrão dos elfos.
Enquanto seguia em frente, o Grupo enfrentou algumas adversidades desarmando várias armadilhas até encontrarem uma sala estranha que parecia ser uma oficina.
Lá dentro, se depararam com uma porta estranha, cheia de barras e engrenagens na parede. Uma vez que o Grupo deu conta dessa estranha porta, uma escuridão densa impedia que enxergassem o que quer que estivesse dentro da sala – o Grupo tentou alguns artifícios mundanos e terminaram deduzindo que se tratava de algum tipo de escuridão mágica.
Depois de pensar sobre o que poderia fazer, o Halfling acabou se lembrando do poder de seu Trinket, que já o permitiu enxergar em escuridão mágica uma outra vez...
Fazendo uso de sua Bugiganga, pôde ver que a sala era ampla e no fim contava com um fosso cheio de runas que expelia um ar gelado o bastante para cobrir as paredes com um fina camada de gelo e neve, praticamente obstruindo a visão e a compreensão das pinturas e painéis com diversos motivos de dragões.
Depois de estudar bem a sala, o Halfling constatou que só era possível ver as runas com auxílio de sua vela mágica.
A hipótese do Halfling se constatou quando trocaram de lugar, e foi a vez de Tark entrar na sala fria usando seu Trinket, um medalhão ancestral capaz de criar fogo mágico e, naquela ocasião, proteger o usuário do frio.
Uma vez lá dentro, ele pôde ativar as runas utilizando um cântico da tribo dele ao mesmo tempo em que tocava uma delas enquanto em chamas – no entanto, nada acontecia além disso.
Sem muitas alternativas e ainda curioso a respeito do que estaria gerando todo esse frio, assim como o motivo de algo assim existir, trocaram de lugar novamente.
Dessa vez era o Halfling quem entrava na sala protegido pelo poder do fogo, e aproveitando essa vantagem, decidiu investigar “a fundo” o fosso de runas, descendo cautelosamente até alcançar uma imensa parede de gelo.
Nesse momento, passou a agir quase por instinto e, sacou a espada do rei élfico (Ar’El) fazendo a lâmina vibrar - pulsando ondas sonoras poderosíssimas capazes de fazer o local inteiro tremer.
Vendo que o túnel reagiu à presença da arma, ele fez uso da palavra de comando e acionou o fogo da lâmina, que ao se incendiar, causou um efeito foi quase instantâneo: Dissipando todo o frio e consequentemente a escuridão mágica do local.
Estando mais “calmo” em relação às condições climáticas, o Halfling pôde perceber que o gelo do local começava a derreter numa velocidade incomum e consideravelmente rápida.
Ainda intrigado com a situação, sua intuição dizia que, o que quer que estivesse causando esse derretimento, certamente estava preso no gelo à sua frente. E ainda havia a dúvida se esse “algo” ao alcance de suas mãos se mostraria uma nova vantagem ou um novo problema...
Tão rápido quanto seus reflexos, sua curiosidade foi sobrepujada por seu pensamento rápido, que o fez sair daquele lugar enquanto ainda era possível. O gelo estava derretendo muito depressa e, algumas placas pesadas estavam despencando de uma altura considerável - ficar implicaria no risco de ser soterrado pelo gelo.
Assim que terminou de subir pela corda, notou que o lugar ainda estava tremendo (respondendo às vibrações da espada do rei élfico) e foi quando seu “sensor de perigo” disparou com aquela situação.
O Grupo que o aguardava na ante sala, ainda na porta das engrenagens, havia começado a sentir os tremores do lugar.
Ao se encontrarem, mal tiveram tempo de conversar sobre os achados do Halfling em sua jornada ao fundo do fosso, já que situação começava a ficar ainda mais estranha - com todos os sons, estampidos, rosnados e grunhidos que vinham de dentro da sala do fosso.
Quando menos esperavam, estavam frente a frente com um Dragão Branco consideravelmente grande. Não tendo muita escolha, se envolveram numa luta complicada onde a criatura parecia muito mais resistente e perigosa do que deveria ser.
Foi quando um dos integrantes do Grupo percebeu que aquilo não era real! Todos estavam lutando contra uma poderosa ilusão que, certamente iria exaurir o Grupo e deixando-os à mercê de um possível (e provável) novo perigo.
Depois de lidarem com a situação da ilusão, voltaram novamente suas atenções para o que realmente parecia ser mais importante: A causa da alucinação e o que estaria dentro do fosso
Foi quando a perícia da Elfa aplicada àquela situação, identificou com boa precisão que, todos haviam sido expostos a um veneno muito específico, criado para baixar a resistência mental das vítimas - e como naquele momento não havia antídoto ou modo de fabricá-lo, foram obrigados a esperar o efeito passar enquanto planejavam o novo passo daquela expedição.
Novamente o Halfling se dispôs a descer pelo fosso, cujo o gelo já havia derretido quase completamente, enchendo seu fundo com uma quantidade considerável de água - praticamente obrigando o Halfling a nadar para se deslocar.
Com um certo esforço ele chegou ao que seria o “centro” de todo o gelo que ainda havia no fundo do fosso, encontrando um ovo branco enorme.
A princípio ele não achou tão estranho, mas “o objeto” emitia um leve calor ao toque e, sem que ele percebesse de imediato, o calor foi aumentando gradualmente.
Não tendo mais o que fazer “na passagem secreta”, o Grupo voltou com o estranho ovo para “o andar seguro” ainda dentro da casa de Irith - lá, Stephanie teve um novo acesso de sua crise de vampirismo descontrolado, que acabou sendo aplacado pela boa vontade de Tark, que lhe cedeu o próprio sangue.
Dada a exaustão por conta da batalha contra a ilusão, era necessário que os usuários de magia pudessem descansar antes de saírem para uma nova caçada aos espíritos dos tótens de Tark.
Pela manhã o ritual de levantar acampamento foi tranquilo e todos se puseram a cavalgar o mais breve possível, sendo surpreendidos pelo calor extremo que emanava do ovo na mochila do Halfling, que acabou chocando por volta do meio dia. E qual foi a surpresa do Grupo ao se depararem com o (re)nascimento de uma Fênix
Tão logo conseguiram a simpatia da pequena Fênix, enfrentaram a necessidade de voltar até o acampamento de Dael’Lian em busca de alguma possível orientação.
O Druída ficou impressionado ao presenciar a beleza da majestosa ave, contando ao Grupo que aquele gentil espírito celestial, havia desistido completamente do continente há muito tempo. E que sua presença ali era sinal de duas coisas:

  1. Em breve as Terras Ancestrais enfrentarão um grande perigo, talvez capaz de extinguir a vida em toda sua extensão.
  2. Os espíritos celestiais estavam dispostos a ajudar o elfos a lutar contra o que quer que fosse a crescente ameaça.

O Grupo ficou no acampamento élfico até a manhã seguinte.

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