sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

QUANDO MUNDOS COLIDEM - parte 3

Previsão de data para 19-01-2019

Finalmente o cidadão que atende pelo nome de Henrique* marcou uma data para que os aventureiros intermundos (originários do distante mundo de Sercon) retomem as atividades nas cavernas próximas ao famigerado (e malfalado) Abismo de Draxus.
Lugar respeitado e evitado pelos Dragonborns por conta das diversas lendas que permeiam sua história; talvez seja um dos acidentes geográficos mais perigosos nas proximidades de Porto Draconia (cidade estado do oeste, cravada na Grande Montanha Partida), mas como não há registros de pelo menos um Dragonborn que tenha adentrado na escuridão do abismo e voltado para contar o que viu, o Grande Conselho Patriarcal simplesmente assumiu que TODAS as expedições resultaram em falha pela morte de seus integrantes.
* Mestre Oficial da mesa de Sercon, que nessa aventura está jogando com o personagem Medrash Delmirev, um Dragonborn Clérigo de Bahamut.


Breve Resumo da sessão anterior

O Grupo havia "dado cabo" de uma terrível Bruxa Annis que estava dando calafrios (gratuitos) em alguns personagens (que ouviam histórias sobre elas quando ainda eram crianças).
Após libertar seus escravos, que se tratavam de Darklings (criaturinhas nativas do mundo das fadas), aproveitaram o sentimento de gratidão dos mesmos para solicitar-lhes que ajudassem a vasculhar tudo o que o monstro mantinha em seu covil mágico.
Entre as descobertas proporcionadas pelos Darklings, havia uma espécie de diário velho que trazia algumas anotações interessantes...
De todas as anotações lidas, a mais curiosa era o fato de que a Bruxa estava se preparando para dar fim a seu grande inimigo; alguma criatura a quem ela sempre se referia com xingamentos que dificilmente eram compreendidos, mas que numa linha ou outra, traziam o nome de Akuran.
Ainda sobre esse assunto, as informações do diário revelavam que Akuran era na verdade o nome de um Oni (uma criatura que até então só existia nos pesadelos das crianças, principalmente no folclore dos Anões e dos Halflings).
A última anotação importante que leram se tratava de uma compilação dos resultados de algumas missões de reconhecimento executadas pelos Darklings; que levantou entre outras coisas, as passagens de acesso, as trocas de turnos, as patrulhas, as armas e equipamentos, o número exato de guardas e seus comandantes, assim como, quando eles saem do covil do Oni e quanto tempo permanecem fora (as incursões Darklings levantaram 15 Hobgoblins armados e, apenas 1 chefe entre eles, pois o outro havia decepcionado Akuran recentemente, pela última vez segundo o Oni).
Pouco tempo depois de conseguirem essas informações, o Grupo se depara com a descoberta do local onde ficaria a passagem descrita pelo diário da bruxa. A mesma que levaria (por estreitos e sinuosos túneis naturais até o covil do Oni).
Antes de decidirem seguir por aquele "caminho", conversam um pouco e, descobriram quase por acidente uma "página secreta" (dobrada e escondida dentro da capa) no diário de Zula (que havia sido encontrado durante o confronto com as plantas na Floresta das 1000 Dores), derrubando mais um "bomba" sobre o Grupo, pois aparentemente o tal Akuran estava diretamente ligado à morte da família de Medrash Delmirev (o clérigo Dragonborn nativo de Porto Draconia).
Ainda mais instigados a "chegar ao fundo" de toda aquela situação, seguiram pela passagem até que finalmente "a paisagem" mudou de cavernas naturais para corredores trabalhados na pedra (uma vez que o Grupo seguiu as anotações da Bruxa, evitaram alguns contratempos que habitam os túneis naturais daquela região).
Assim que Garchomp pára e analisa o lugar, ele dá certeza ao Grupo que saíram da região que estavam e se deslocaram para as Minas de Prata, já que o tipo de rocha daqueles túneis era completamente diferente daquelas que formavam o subsolo do covil da bruxa.
Estando cansados da viagem até o velho moinho (lugar onde enfrentaram a bruxa) e depois disso, da caminhada pelo subsolo; o finalmente Grupo opta por realizar uma breve pausa para recobrarem suas forças.
Porém, quase imediatamente antes de "levantarem acampamento" uma manifestação estranha vinda do além tenta "atacar" os aventureiros.
Por algum motivo, a "coisa" que "interagia" com o Grupo parecia mais perdida do que agressiva. Sempre voltando sua atenção para Medrash e para o Diário de Zula...
Depois de um curto tempo, a "coisa" se mostra como o "Fantasma de Zula Nemmonis", interage com o Grupo de maneira mais "civilizada" e dá a mensagem (para seu marido) de que a filha deles ainda está viva - no centro do Abismo!

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