O Grupo mal chega à cidade de Barbossa e já dá início às buscas por Vaegor (o Primeiro Paladino). A caminhada pelas ruas da cidade baixa rendeu alguma informação “valiosa” ao Grupo, que seguiu diretamente para o Grande Templo de Rion, onde encontraram um humano muito velho chamado Belchior (segundo informações dos fiéis, era um dos responsáveis pelo templo).
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Belchior, zelador do Templo de Rion em Barbossa |
Quando o Grupo questionou Belchior sobre como fariam para encontrar o Primeiro Paladino, ele rapidamente “entregou” que o Grupo havia perdido a viagem, pois o Primeiro Paladino estava morto há mais de 300 anos.
Porém, pouco antes do Grupo começar a se questionar sobre a viabilidade de sua missão, Belchior perguntou sobre as escamas douradas que traziam em seus braços... O que mudou completamente o rumo da conversa, direcionando o Grupo a procurar outro homem mais indicado para guiá-los em sua missão: Mestre Fagner.
Não tendo muita alternativa, dão início à nova busca. Enquanto uns perguntavam aos fiéis no interior do templo, outros procuravam pelo Mestre Fagner (que segundo as conclusões do Grupo, era para ser o suposto sacerdote-mor de Rion) do lado de fora do templo, mais precisamente com a guarda local.
Em pouco tempo conseguiram direções mais precisas conversando com um dos Soldados Brancos que guarnecia as redondezas do templo.
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Mestre Fagner, protetor e sacerdote de Rion em Barbossa |
Após isso, não foi difícil encontrar Mestre Fagner, que estava a serviço do templo numa casa próxima (que ao se aproximarem, perceberam ser uma das unidades da Guarnição da Cidade).
Lá encontraram e conversaram com outro ancião, tão velho quanto Belchior, porém mais sagaz e notoriamente mais lúcido.
No entanto, não estavam num local apropriado para conversarem adequadamente, então se dirigiram novamente ao Templo de Rion, onde o velho mestre pediu aos Soldados Brancos que esvaziassem o templo e fechassem as portas (o que foi feito imediatamente).
Uma vez que estavam sozinhos, fez uso de um mecanismo secreto para afastar o altar e revelar uma passagem secreta para o subsolo. Porém, antes de descerem, pediu aos Soldados Brancos que dissessem (a quem quer que fosse) que ele teve que sair às pressas da cidade para “atender ao Chamado de Rion”, e certamente se ausentaria por mais ou menos uma semana.
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Ella, elfa que respondeu ao chamado de Fagner no poço da Fortaleza de lá Liberación |
Já no subsolo, o Grupo alcança uma grande câmara abobadada com um grande espelho d’água, onde após algum tempo, Mestre Fagner realiza um ritual para utilizar o espelho d’água numa espécie de “vídeo conferência” mágica e conversar com Ella (uma bela elfa de meia idade responsável por uma das fortificações ocupadas pelo Exército Branco), que também estava num outro Templo de Rion muito longe dali; num local chamado Fortaleza de la Liberación, localizada no Reino de Tesoro Verde.
Após alguma conversa, o Grupo descobre que Vaegor havia saído das terras do Império há muito tempo (por volta de uns 300 anos) para encontrar sua família nas Montanhas Insulares.
Depois de alguma conversa com Mestre Fagner (que àquela altura já havia solicitado que o Grupo "cortasse" a formalidade para se dirigir a ele, podendo chamar-lhe pelo nome), onde o Grupo deixava cada vez mais clara a extrema necessidade de encontrar o dragão, ele revela ao grupo que talvez fosse possível alcançar Vaegor por meio de magia – talvez ele conseguisse esse “favor” de um velho conhecido dos tempos de aventuras.
Fagner guiou o Grupo pela cidade até a saída pelo portão sul, onde tomaram a estrada em direção a uma das fazendas locais (seguiram em direção à Hacienda de la Luz, uma propriedade de médio porte, produtora de mel e relativamente próxima ao portão sul). Durante a caminhada, Fagner contou que seu conhecido se chama Valença, e segundo ele, talvez fosse o único arcano poderoso o bastante para teleportar o Grupo todo para as distantes terras do Monte del Rey Dragón que segundo ele mesmo, era o local mais provável para encontrar Vaegor - uma vez que buscavam um dragão de prata, não adiantaria ir atrás dele em locais sem significado para a cultura com a qual ele se misturou, e nesse caso, os humanos.
O Monte do Rei Dragão, apesar do nome imponente era nada mais que uma das montanhas insulares onde foi erguida uma torre de vigília, lugar que acabou se tornando a tumba de um dos antigos reis do passado.
Após um impasse entre os dois idosos, que ainda discutiam e trocavam ódio e esquivas por eventos de um passado distante, o Grupo (e consequentemente Fagner) finalmente conseguiu convencer o arcano a aceitar a oferta (preço subjetivo que ele cobrou pela magia) e transportar a todos.
Quem pagou o preço da magia foi o Halfling, que ainda carregava consigo um saco contendo uma quantidade considerável de Pó Arcano (o mesmo pó que foi transportado/escoltado por eles na Grande Caravana Bienal de Loulan-Paskan em direção à Capital do Reino de Aksum).
Assim que o alguns integrantes do Grupo perceberam que o Halfling ainda tinha “tudo aquilo” de pó, ficaram extremamente aliviados de saber que finalmente estavam se desfazendo daquele “perigo” - uma vez que era altamente explosivo e capaz de causar grandes estragos...
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Valença, o mago que vive nos arredores de Barbossa |
Quando se deu conta do que o Halfling trazia, Valença se mostrou maravilhado e acabou se abrindo com todos eles: Informando ao Grupo que era ele quem estava há décadas desenvolvendo aquele material. Então aceitou de bom grado o preço pago pelo Halfling e teleportou todos para o destino solicitado.
Assim que a luz da magia cedeu e os olhos se acostumaram com a claridade do local, perceberam que “apareceram” num local aberto, algo como uma alameda de árvores frondosas e vegetação de altura média para alta. Como estavam no meio de uma estrada relativamente larga, não tinham opção a não ser tentar descobrir para onde seguir...
Em pouco tempo de observação, “alguém” se prontificou a escalar uma das árvores em busca de uma compreensão melhor de onde estavam e para onde deveriam seguir. Assim, chegaram à conclusão que, o rumo “certo” seria uma torre distante em direção ao norte/nordeste.
Durante a caminhada foram “agraciados” com uma chuva torrencial cuja intensidade beirava a de uma tempestade tropical, durando “apenas” tempo suficiente para transformar o terreno e atrapalhar consideravelmente a marcha dos aventureiros; até que, do mesmo jeito repentino que começou, cedeu a um sol de rachar o chão...
Enquanto estavam “impressionados” com a volatilidade climática, não perceberam que acabaram acionando algumas das proteções mágicas do terreno (os jogadores foram muito ruins de dado nessa sessão). Como resultado de seus testes falhos, alguns personagens começaram a sofrer alucinações (e reagir de acordo), uma vez que estavam crendo piamente que haviam caído numa emboscada de “criaturas-grama” – depois de algum tempo de luta, todos que foram afetados acabaram resistindo aos efeitos e recobrando a consciência (passando pela vergonha de terem atacados seus companheiros de Grupo e lidarem com isso).
Durante a luta com as “criaturas-grama”, um ou dois integrantes do Grupo percebeu que estavam cercados por uma estranha e inesperada névoa, aparentemente bem densa e não muito alta. Então Solomon teve a ideia de sair correndo para atravessar, mas só conseguiu bater a cabeça e desmaiar - a névoa estava sólida como pedra.
Novilik se mostrou mais cauteloso e tentou escalar/pular a estranha barreira de névoa. Uma vez que estava do outro lado, percebeu que eram observados à distância por uma pessoa alta de pele escura e aparentemente bem forte.
Com um pouco de conversa, Novilik acabou descobrindo que aquela pessoa era o ser responsável pela névoa e, num momento marcado por um pouco de inocência e boa fé, ele simplesmente perguntou ao “estranho” se ele poderia por favor desfazer o efeito da névoa, “libertando” seus companheiros - para a surpresa de todos, o pedido de Novilik foi atendido positiva e prontamente.
Assim que se aproximaram, conversaram com esse homem (que se dizia o porteiro da casa de Vaegor), que em suas falas ora deixava entender uma coisa, ora deixa entender outra…Mascarando sua identidade enquanto testava a paciência daquele Grupo - que a essa altura desconfiava cada vez mais, acreditando que estavam frente a frente com o dragão de prata e não com um “mero porteiro”.
A conversa chegou num ponto em que (dada sua índole) “o porteiro” não conseguiu mais se esquivar das perguntas e “incertas” feitas pelo Grupo, revelando-se finalmente ser Vaegor, o Dragão de Prata - sendo imediatamente “bombardeado” pelo que segundo as palavras do próprio Halfling, seria uma avalanche de fatos que contaram toda a odisseia vivida pelo Grupo até então (pela enésima vez).
Depois de ouvir atenciosamente cada parte da odisseia (enquanto todos comiam e bebiam), Vaegor olhou a todos (que lhe observavam cobrando que lhes desse sua marca) e simplesmente questionou: Então, como posso ajudar vocês? - Nesse momento, alguns integrantes do Grupo finalmente cobraram que ele desse sua marca para que pudessem seguir viagem e encontrar o próximo dragão…
Vaegor olha a todos e simplesmente diz que já lhes deu sua marca a algum tempo, mas ninguém percebeu, porque ela estava no sangue de cada um deles!
Logo após a fala acima, alguém do Grupo comentou (de forma inquisitiva): Como foi esse processo? Ninguém sentiu nada! (Essa dúvida vinha da estranha e dolorosa experiência vivenciada ao obterem a marca de Tamarand, então era natural esperar algo semelhante vindo de outro dragão).
O dragão explicou que, daquele momento em diante o sangue deles teria a cor prata - tendo propriedades únicas que o tempo revelaria (e talvez acontecesse antes do que esperam).
Dito isso, Vaegor recarregou os poderes de Faer’Annon (o cubo chave e fechadura), contou mais sobre os outros dragões, “irmãos” dele, colocando novamente o Grupo na direção certa para encontrar o próximo…
Entre as coisas que Vaegor contou ao Grupo, alguns assuntos se mostraram mais importantes (para o Grupo) do que outros. Entre eles, o fato que é o atual dono da adaga que (supostamente) alterou Stephanie (para a aparência vampiresca dela). Adicionalmente, também explicou que ela faz par com uma outra adaga especial e que ambas pertencem Rex'Thaar, o Dragão Negro que ficou conhecido como O Cavaleiro Negro. Durante a conversa, Vaegor contou que tomou essa adaga em uma batalha contra seu irmão onde, apesar de ter vencido, perdeu seu braço esquerdo.
O Dragão de Prata quase deu a adaga para Stephanie, mas o Grupo achou que seria melhor deixá-la aos cuidados de Vaegor, uma vez que é bem possível que seu irmão desloque suas forças para reaver seu artefato.
Após ativarem Faer’Annon, a próxima parada seria feita nas ilhas ao sul do Reino de Aksum, mas precisamente na Ilha do Dragão (lugar largamente conhecido, pelos estudiosos arcanos, por ser um santuário para os Sorcerers e alguns poucos Warlocks, convidados pela própria Feiticeira de Metal, governante do lugar) - assim que saíram do “túnel” de magia, perceberam que estavam no alto de um belo monte (com uma linda vista para o Reino de Aksum, que se mesclava com o horizonte), de frente com Elara, que já sabia que da vinda do Grupo e os aguardava no mais apropriado dos locais, O Monte da Iluminação.
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Elara, conhecida como a Feiticeira de Metal, se comprometeu a ajudar o Grupo reforçando os Selos de Contenção |
A conversa com a Dragonesa conhecida como a Feiticeira de Metal foi breve e elucidativa a ponto de colocar o Grupo para decidir o que ela poderia fazer para ajudar. Onde as duas opções (segundo Elara) eram:
- Facilitar ao Grupo transpor as distâncias entre os outros dragões de uma forma mais eficiente ou,
- Fortalecer os selos que prendiam a Força da Entropia, dando-lhes mais tempo para encontrar todos os dragões.
A decisão foi unânime: Elara estaria (daquele momento em diante) incumbida de fazer o possível para reforçar os selos e dar mais tempo ao Grupo.
Assim, antes de entrar no “túnel” (que os levaria de volta ao continente de Ascalon), o Halfling fez questão de deixar 1 itens aos cuidados dela: o Grimório Negro (que segundo o ele, era um dos 3 itens de poder que o Culto do Necromante estava atrás).
Quando chegou a hora de partir, foi Elara quem usou Faer’Annon para abrir o portal. Dada a natureza de sua magia, ela conseguiu levar o Grupo o mais próximo possível de seu irmão Balan’Nahir, o dragão de bronze conhecido como o Guerreiro Imortal. Fazendo com que o Grupo fosse transportado para o meio de uma cidade, causando um alvoroço totalmente desnecessário...
Dada a situação em que foram literalmente jogados, foi preciso um pouco de conversa e uma boa dose de diplomacia para que os soldados concordassem em não prender o Grupo - que prometeu “se comportar” e não causar mais pânico na cidade.
Resolvida essa situação, acabaram rumando para uma boa taverna de forma que pudessem se recuperar da melhor forma possível - mas a noite de sono foi “invadida” por Elara, que os contactou em sonho, informando que dragão de bronze tinha aceitado se encontrar com o Grupo no dia seguinte.
Pela manhã, a taverna foi “invadida” por uma pequena “tropa” liderada por um homem imenso que trazia um cão aterrorizante.
Quando ele questionou ao Grupo quem eram e obteve a resposta que (aparentemente queria), o Grupo acabou sendo surpreendido pela revelação de quem era Balan’Nahir, que por sua vez, fez uma “cena” para informar ao Grupo que, só conseguiria seu favor se conseguisse atacar “um comboio” de suprimentos que seguia para um exército que estava iniciando uma guerra nas terras do Império de Belium.
O dragão passou poucas informações (babaca!), fazendo questão que elas fossem ruins (muito babaca!). Sendo assim, o Grupo chegou à conclusão de que precisava resolver logo a “provação” a Balan’Nahir, então seguiram para o “spot” perto da fronteira com Belium que fora apontado como o ponto de passagem do “comboio”. Aguardando que a informação estivesse correta e que essa remessa de suprimentos estaria ao alcance do Grupo em dois dias.
Sem muito mais com o que trabalhar, e sem alternativa para convencer Balan’Nahir, a única opção era “partir para o suicídio”. Já no local apontado, Stephanie decidiu fazer um reconhecimento. Avistando facilmente o dito “comboio” - que realmente era comandado pelo dito Beholder (que estava visivelmente de mal humor)…
Ainda no “acampamento”, o Halfling entregou a Coroa de Ar’El para Solomon e instruiu Novilik a usar os poderes de vibração de Aran’Anar-Nárë (a espada do Rei Elfico) para causar um desmoronamento e bloquear a passagem das carroças no desfiladeiro (que era a única rota para eles evitarem se expor ao exército inimigo).
Enquanto todos se preparavam para o combate o Halfling escondeu Faer’Annon e pedi para Hasmal (o filhote de Fênix) que procurasse Balan’Nahir se algo desse errado. Fazendo de tudo para que “O Cubo” caísse em mãos erradas.